No Painel da Agropecuária, do Fórum Latino-Americano do Agronegócio Sustentável, promovido pela Fazu (Faculdades Associadas de Uberaba), serão abordadas as estratégias nutricionais (bovinos) para baixa emissão de metano no Paraguai. A palestra será ministrada no dia 24/08 de 11h00 às 11h30, pelo professor da Facultad de Ciencias Agrarias (UNA – Paraguai), Diego Ocampos. O evento acontece entre os dias 23 a 25 de agosto, no Centro de Eventos Rômulo Kardec de Camargos, em Uberaba/MG, durante a ExpoGenética 2016. Saiba mais sobre o Fórum e inscreva-se clicando aqui.

Os principais pontos a serem abordados correspondem às iniciativas realizadas no Paraguai com o intuito de gerar informações básicas a respeito do sistema de pastagem animal​, ​de solo em relação à dinâmica do carbono. Ajustando aos poucos ​os ​recursos do país para conseguir, no futuro, melhorar a forma de gerar dados básicos. “Os esforços da academia por gerar dados bem estruturados e que sejam passíveis de serem compartilhados com o membros do Mercosu​l tem a mesma problemática da produção animal feita sobre pastagem”, afirma.

Para Diego, é fundamental demostrar a sustentabilidade real da pecuária do Paraguai e não apenas falar bem dela. “Gerar dados básicos bem indexados com a produção é muito relevante para que o consumidor perceba que a carne feita a pasto não só é boa para o animal, mas também para o meio ambiente”, ressalta Ocampos.

Segundo o professor, a problemática do Paraguai é a mesma que do Brasil, da Argentina, do Uruguai e até mesmo da Bolívia, e é mais importante trabalhar juntos na resolução da problemática comum para o negócio, bom para o produtor, boa para o ambiente e boa para um desenvolvimento bem planejado da sociedade como um todo. Não somente temos que falar da problemática do campo a ser resolvida, mas sim da problemática do crescimento das cidades que arrasta e leva os seus problemas do no planejamento para o entorno rural.

É fundamental que os produtores conheçam o que podem fazer com os recursos que têm, mas antes eles devem conhecer os recursos que possuem e planejar​em​ o futuro. “Acredito que a problemática é a melhor forma de resolver esse caso, bem diferente do que é a proposta dos ​periódicos de classificação A, mas ainda assim temos que aprofundar o nosso tratamento de problemática para compreender e planejar um futuro equilibrado no sentido econômico, social e ambiental”, finaliza.