O professor da Fazu (Faculdades Associadas de Uberaba) esteve entre os dias 20 a 23 de abril na região sul do Estado do Pará, no município de Curionopólis, onde está localizada a Fazenda Santa Lúcia, do Grupo Cabo Verde, da cidade de Passos, MG para visita técnica.

O grupo foi fundado pelo patriarca da família, Senhor José Coelho Vitor e Filhos. “O grupo atua em diversas cadeias do agronegócio brasileiro: ciclo completo de suínos, produção de leite e seleção da raça Girolando com 70 anos de produção de leite, produção de grãos e café, recria e engorda de bovinos de corte, em Minas Gerais, e pecuária de ciclo completo, cria, recria e engorda, no sul do Pará”, conta Aguiar.

O professor Adilson Aguiar visita o grupo desde 1995, iniciando na Fazenda Santa Luzia, em Passos/MG, que atualmente produz próximo a 20 mil litros de leite por dia, sendo um dos maiores projetos de produção de leite em pasto do país. Na Fazenda Santa Lucia, Pará, o professor começou há 19 anos, fazendo duas visitas por ano desde então, uma no final do período chuvoso e outra no final do período seco. “A Fazenda Santa Lúcia possui 12.000 hectares de pastagens com uma rebanho de 22.000 animais, sendo destes 8.000 vacas em reprodução. Nas visitas de março e setembro de 2015 o acadêmico de Zootecnia e monitor das disciplinas de Forragicultura e Pastagens e Plantas Forrageiras, João Victor Pinto Coelho, que é neto do fundador do Grupo Cabo Verde, Senhor José Coelho Vitor”, explica.

De acordo com Adilson, na última viagem o aluno João Victor não pode acompanhar o professor na visita, pois estava envolvido com as reuniões e o treinamento para participar da Expodinâmica, que será realizada durante a 82ª ExpoZebu. Nesta visita, o professor Adilson orientou o programa de intensificação da produção em pasto através de irrigação em um pivô de 110 ha (correção e adubação do solo, manejo de irrigação, viabilidade técnica e econômica do projeto para os próximos cinco anos), a revisão do programa de suplementação mineral, múltipla e concentrada de todas as categorias do rebanho (cria, recria e engorda), mudanças na ração do confinamento (2.500 bois confinados estáticos e 5.000 por ano), escolha de espécies forrageiras, plantio de pastagens, controle de insetos pragas e controle de plantas invasoras da pastagem. Ainda ministrou um treinamento para a equipe de gerentes e capatazes da empresa sobre manejo do pastejo.