Professor da Fazu orienta projeto da Fazenda Acará há 19 anos

O professor da Fazu (Faculdades Associadas de Uberaba), Adilson de Paula Almeida Aguiar, esteve nos dias 27 e 28 de abril realizando seu primeiro trabalho de rotina de 2018 para a Fazenda Acará (FAZAC), no município de Britânia, Goiás. É um projeto que o professor acompanha desde 1999, com duas a quatro visitas anuais. A propriedade desenvolve as atividades de agricultura e pecuária.

De acordo com o professor, a área total é de 5.633 ha, dos quais 3.839 são úteis. Destes 947 ha são irrigados por pivôs centrais, sendo 8 pivôs de lavoura onde são cultivadas 2,5 safras/ano (5 safras a cada 2 anos), com os cultivos de milho para produção de silagem de grãos úmidos, milho para silagem de espiga (“earlage”), feijão e soja. Os intervalos destas culturas as vezes é cultivado milheto para pastejo. Um pivô é explorado exclusivamente com pastagem para preparar animais para o confinamento onde em 67,8 ha pastejam entre 700 a 1.380 animais (no dia 27/04 pastejavam nesta área 1.127 animais com taxa de lotação de 18,03 animais/ha e 12,8 UA/ha).

Na última safra 2016/2017, a pastagem irrigada alcançou produtividade da terra de 104 @/ha com ganho médio diário de 0,63 kg/dia. Os restantes 2.820 hectares estão em processo de intensificação cujos solos em 2015 receberam calcário e gesso agrícola e na safra 2015/2016 foram adubados com composto organomineral produzido com o esterco recolhido nos currais do confinamento e na safra 2016:2017 foram adubados com o esterco do confinamento e uma área mais intensificada recebem adubação química com N e K (nitrogênio e potássio, respectivamente).

Durante o período chuvoso dos 2.820 ha, 1,230 ha ficam submersos devido às cheias dos rios Araguaia e Vermelho e o rebanho pasteja em apenas 1.590 ha. No dia 27/04 6.167 animais pastejavam nesta área com taxa de lotação de 4,45 cabeças/ha e 2,7 UA/ha. Somando as áreas do pivô e das pastagens de sequeiro as taxas de lotação estavam em 2.7 cabeças/ha e 1.49 UA/ha.

“A recria é feita em pasto e a terminação (engorda) o ano inteiro em um confinamento com capacidade estática para 6.500 bois, no qual são confinados até 15.000 bois por ano, com meta de alcançar 18.000. No dia 27/04 estavam em confinamento 1.905 animais, porque no período chuvoso, por causa da formação de lama, a lotação estática tem que ser pelo menos a metade da capacidade no período da seca”, destaca o professor.

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