Professora da Fazu desenvolve pesquisa sobre ingestão alimentar de chumbo na população brasileira

A professora da Fazu (Faculdades Associadas de Uberaba), Dra. Amanda Pífano Neto Quintal, em parceria com os pesquisadores Milton Vasconcelos Neto, Larissa Bertollo Gomes Pôrto e Scheilla Vitorino Carvalho de Souza, tiveram uma pesquisa publicada na revista científica internacional “Food Additives & Contaminants: Part A”. O objetivo foi estimar a ingestão alimentar de chumbo (Pb) na população brasileira.

De acordo com a professora, os dados sobre a concentração de Pb nos alimentos foram obtidos por meio de uma revisão sistemática com meta-análises e do banco de dados GEMS / Food, ambos envolvendo dados até 2018. Os dados de consumo de alimentos foram obtidos em pesquisa alimentar oficial brasileira.

A ingestão de Pb na dieta foi estimada por uma determinística aproximação. A caracterização do risco foi realizada usando a abordagem de margem de exposição (MOE). O consumo total de Pb na população brasileira variou de 1,53 a 2,01 μg / kg pc / dia. Principais contribuintes à exposição alimentar ao Pb foram as categorias de produtos vegetais e bebidas.

De acordo com resultados obtidos, um risco de aumento da pressão sistólica, nefrotoxicidade e diminuição de 0,5 ponto quociente de inteligência pode ser esperado, MOE <1, com maiores magnitudes de risco observadas para homens em áreas rurais e nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil. A avaliação de risco dietético indica preocupação para a saúde da população brasileira associada à ingestão alimentar de Pb.

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