Professor da Fazu realiza visita de rotina ao projeto da Fazenda Leite Verde

O professor da Fazu (Faculdades Associadas de Uberaba), Adilson de Paula Almeida Aguiar, esteve nos dias 11, 12 e 13 de julho no Sudoeste da Bahia, no município de Jaborandi. O objetivo foi fazer a segunda visita de rotina do ano 2017 ao projeto da Fazenda Leite Verde, que ele assessora naquela região desde 2002. O projeto da Leite Verde é de um grupo de produtores e investidores da Nova Zelândia e mais cinco sócios brasileiros.

Nos dias da visita do prof. Adilson Aguiar, o rebanho era composto 6.170 animais, dos quais 1.379 eram vacas em lactação. O rebanho pasteja na maior parte do ano em uma área de pastagens de 504 hectares irrigados por pivô central (9 pivôs) com mais de 12 cabeças/hectare sendo suplementados apenas com alimento concentrado, basicamente milho, sorgo e minerais. Farelos proteicos, tal como o de soja só compõem o concentrado das bezerras até duas semanas após a desmama.

Segundo informações do Prof. Adilson Aguiar, nos dias da visita a produção diária alcançou 17.686 litros com produtividade média de 12.9 litros/vaca/dia, já no final da estação de produção do outono/inverno, iniciando uma nova estação de parição para a estação de produção de primavera/verão. “Em 2016, a produção média diária foi de 21.211 litros de leite com aproximadamente 1.595 vacas em lactação e uma produtividade média por vaca de 13.3 litros/vaca/dia e 34.562 litros/hectare/ano nos pivôs com vacas em lactação e 15.361 litros/hectare/ano na área total, incluindo as áreas de pastagens pastejadas pelas categorias de recria”, conta Aguiar.

Para 2017 está previsto um volume total de produção de 9.507 milhões de litros, ou 26.000 litros/dia com 1.644 vacas em lactação e 15.8 litros de leite/vaca/dia.

O grupo Leite Verde ainda tem a marca Leitíssimo com os produtos Leitíssimo Integral, Leitíssimo Baixa Lactose, Leitíssimo Desnatado e em junho de 2016 foi lançado o creme de leite Leitíssimo, com 20% de gordura. A indústria fica dentro da própria fazenda e processou diariamente em 2016 uma média de 38.000 litros, sendo que as diferenças de 16.789 litros foram produzidas por dois parceiros, produtores da Nova Zelândia que tem fazendas vizinhas à da Leite Verde, entre os quais a Agropecuária Três Marias (ATM), também assessorada pelo prof. Adilson Aguiar. “O rebanho da ATM teve como base o rebanho da Fazenda Leite Verde a partir de vacas que eram alugadas, mas a partir de 2016 a própria ATM está produzindo seus animais. A Fazenda Sete Copas ainda continua alugando as vacas da Fazenda Leite verde em um tipo de contrato especial baseado em contratos típicos feitos pelos produtores na Nova Zelândia”, explica o professor.

Como consultor, o professor Adilson Aguiar é responsável nestas propriedades visitadas pelos programas de manejo da pastagem, correção e adubação dos solos, formulação dos suplementos minerais e concentrados, treinamento dos integrantes das equipes das fazendas nestas diferentes áreas, orçamento técnico e financeiro, planejamentos de longo, médio e curto prazo.

Como diretor, o professor Adilson Aguiar participa das reuniões anuais da diretoria do Grupo Leite Verde, composta por quatro neozelandeses e pelo professor. São realizadas quatro reuniões anuais, duas a três são no Brasil e uma a duas são na Nova Zelândia. Nesta visita o professor Adilson Aguiar apenas prestou consultoria.

Adilson Aguiar ainda destaca que a Fazenda Leite Verde é gerenciada por um egresso da Fazu, o Zootecnista Juliano Alves Almeida, que vive na fazenda e é gerente desde 2009. O Juliano logo após a sua graduação foi indicado pelo professor Adilson para trabalhar como técnico em um dos pivôs da Fazenda Leite Verde. Com a sua competência e determinação chegou ao posto mais alto, o de gerente geral de produção da fazenda. Atualmente, Juliano é um dos gerentes que mais domina os processos de produção em grandes projetos de produção de leite em pasto.

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