Professor da Fazu orienta projeto que desenvolve fases de recria e engorda com 20 mil bois terminados anualmente

O professor da Fazu (Faculdades Associadas de Uberaba), Adilson de Paula Almeida Aguiar, esteve entre os dias 03 e 05 de maio, no estado da Bahia, para levar conhecimento técnico e econômico a um grupo que possui fazendas de pecuária de corte desenvolvendo as fases de recria e engorda. O professor Adilson Aguiar orienta este projeto há 17 anos.

Segundo Adilson Aguiar, o projeto é de um grupo familiar que reside na capital do estado, Salvador, com fazendas nos municípios de Itambé (centro-sul do estado), Sitio do Mato (na região do Vale do Rio São Francisco), Wanderley, Cristópolis e Tabocas do Brejo Velho (no extremo Oeste do Estado). “É uma operação de mais de 40 mil animais com mais de 20 mil bois gordos terminados anualmente”, conta.

Nesta viagem o professor Adilson trabalhou nas propriedades dos municípios de Sitio do Mato, Wanderley e Cristópolis, onde as fazendas somam uma área de 47 mil hectares de área total e 29 mil hectares de pastagens. “As Fazendas Rural Brejolândia e Rural Grão, localizadas no município de Sitio do Mato, estão em uma região de clima semiárido com índice pluviométrico médio anual por volta de 800 mm concentrados em 4 a 5 meses, enquanto as Fazendas Patrícia e Santa Fé, localizadas no extremo oeste do estado estão em um regime climático dos Cerrados com índice pluviométrico médio de 1.000 mm anuais concentrados em 5 meses”, afirma o professor.

Adilson destaca que o maior desafio para a produção de carne naquelas propriedades está relacionado ao regime pluviométrico: baixos volumes de precipitação, chuvas concentradas e irregulares, e extenso período de seca, o que demanda um planejamento alimentar bem elaborado.

“O principal objetivo na última visita foi orientar o programa de suplementação múltipla e concentrada (esta última em semiconfinamento) para animais em pasto e acompanhar e orientar a implantação de toda a infraestrutura para o confinamento e a condução dos primeiros dois turnos que totalizarão 5.000 bois confinados em 2017”, completa o professor Adilson.

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