Professor da Fazu ministra palestra e orienta projetos nos estados do Mato Grosso do Sul e Goiás

O professor da Fazu (Faculdades Associadas de Uberaba), Adilson de Paula Almeida Aguiar, realizou atividades do dia 09 a 18 de abril em três fazendas nos estados do Mato Grosso do Sul e Goiás.

Fazenda Sant`Anna do Apa

O professor Adilson Aguiar viajou nos dias 09 e 10 de abril para o estado do Mato Grosso do Sul para trabalhar no dia 10 como palestrante no Dia de Campo Papo de Fazenda, realizado na Fazenda Sant`Anna do Apa, do Grupo Jaguari, localizada no município de Bela Vista.

O Grupo Jaguari ainda possui fazendas no Estado de São Paulo, nos municípios de Araçatuba e Campinas. O professor Adilson presta serviços para o Grupo Jaguari desde 2002 nas fazendas de Araçatuba (SP), e desde 2013 na fazenda do Mato Grosso do Sul. A Fazenda Sant`Anna do Apa é gerenciada pelo técnico em Agropecuária Luiz Borges e a gestão econômica é feita pela zootecnista Claudia Verônica, egressa da Fazu.

No Dia de Campo Papo de Fazenda o professor Adilson ministrou a palestra “Indicadores técnicos e econômicos da pecuária de corte em sistemas de pastagens intensivas”. Em seguida à palestra do professor Adilson, o gerente técnico da DeltaGen – Genética Lucrativa, Rodrigo Dias apresentou sua palestra com o título “Como produzir mais com o mesmo número de matrizes”. Após as palestras foi realizada uma dinâmica de campo coordenada pelo consultor em melhoramento genético, Luiz Fernando Boveda.

BR Milk

O professor Adilson trabalhou nos dias 11 e 12 de abril, pela segunda vez, em 2019 no projeto da BR Milk, na Fazenda Larga, no município de Formosa (GO), para orientar a evolução deste projeto dando continuidade ao trabalho que começou em maio de 2018 com a etapa de inventário de recursos com base no qual foi emitido o diagnóstico da situação atual e da potencial deste projeto.

“A Fazenda Larga tem uma área total de 1.174 ha dos quais 823 ha úteis. Da área útil 180 ha são irrigados por 4 pivôs centrais. Atualmente 60 ha irrigados por 2 pivôs estão cultivados com capim-tifton 85 destinados a vacas em lactação, os outros pivôs são cultivados com soja, milho e sorgo”, comenta o professor.

Os 2 pivôs explorados com pastagens estão modulados cada um em 20 piquetes divididos por cercas elétricas para o pastoreio de lotação rotacionada, com bebedouro em cada piquete. As pastagens em sequeiro (não irrigadas) são exploradas para as categorias de cria e recria de fêmeas leiteiras para a reposição, e vacas secas.

O projeto é relativamente novo, teve início com a compra de fêmeas leiteiras (bezerras e novilhas) em 2015. “A meta dos proprietários é alcançar, numa primeira fase, um rebanho com 1.000 vacas em lactação em uma área de 80 ha de pastagens de capim-tifton 85 irrigadas por pivôs centrais sendo suplementadas apenas com concentrados para um volume de produção de 15.000 litros por dia”, informa Aguiar.

No dia 11 de abril estavam em lactação 315 vacas produzindo 3.457 litros de leite por dia com produtividade média de 11 litros/vaca/dia, vacas pesando em média 418 kg consumindo 4 kg de concentrado/vaca/dia. A taxa de lotação nas pastagens irrigadas estava em 7.8 UA/ha. Nesta etapa, o professor Adilson fez orientações para o manejo do pastejo, o manejo da fertilidade do solo, o controle de plantas invasoras, a criação de bezerras, a suplementação concentrada, ambiência animal.

Fazenda Panorâmica do Turvo

O professor Adilson Aguiar trabalhou nos dias 16 e 17 de abril em uma propriedade no município de Indiara, estado de Goiás, a Fazenda Panorâmica do Turvo, propriedade de Alaor Ávila Filho. Esta propriedade pode ser considerada uma referência em integração de atividades e uso intensivo da terra.

“São 824 hectares úteis, os quais nesta safra 2018/2019 estão sendo cultivados 44 ha de canavial para usina; 252 ha cultivados com soja sob sequeiro e 249 ha irrigados por pivô central, para a produção de soja grão. Nos pivôs é feita a integração de três cultivos anualmente: tomate, seguido por pastagem de inverno para a produção de carne, seguido pelo cultivo de soja.

Na safra 2017/2018 a produtividade de soja sob irrigação foi de 88 sacas/ha, e sob sequeiro foi de 72 sacas/há. Na safra 2018/2019, em função da longa estiagem do mês de janeiro houve queda na produtividade de soja em relação à safra anterior: sob irrigação foram produzidas 77 sacas/ha, e sob sequeiro foram 61 sacas/ha. O volume médio histórico de precipitação em janeiro no município de Indiara, onde está localizada a fazenda é de 257 mm, mas em 2019 foram acumulados apenas 98 mm.

“A área restante é ocupada por pastagens perenes somando 183 ha e outras áreas (estradas, corredores, ocupadas com benfeitorias, e edificações). Na safra 2017/2018, em 317 dias a produtividade da terra de pastagens foi de 22 arrobas/há. Em apenas 153 dias da safra 2018/2019 (de 14/11/2018 a 17/04/2019) já foram produzidas 22 @/ha, com um rebanho médio de 1.431 cabeças em 182 ha, com taxas de lotação de 7.86 cabeças/ha e 3.82 UA/há”, comenta.

A gestão da propriedade é feita pelo proprietário e por um sócio-parceiro Ricardo Heise, que faz todos os controles de dados, informações e cálculo dos indicadores técnicos e econômicos. O professor Adilson está trabalhando neste projeto desde 2016 orientando o manejo da pastagem (escolha de plantas forrageiras, estabelecimento de pastagens perenes e de inverno, implantação de benfeitorias e edificações, manejo do pastejo, controle de plantas infestantes e pragas, manejo de fertilidade de solo, planejamento alimentar.

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