Os acadêmicos das disciplinas de Olericultura e Irrigação do curso de Agronomia da Fazu (Faculdades Associadas de Uberaba) visitaram no dia 21 de maio a Fazenda Santa Terezinha, em Nova Ponte/MG. Os alunos realizaram a visita técnica com o objetivo de conhecerem um sistema de irrigação e uma espécie de olerícola de milho doce, os professores Saulo Strazeio e Daniel Philipe Veloso.
Segundo o professor Daniel, a aula prática iniciou com a apresentação do egresso da Fazu, Valdir Martins Aquino Júnior, integrante da equipe I-crop. Na aula foi abordado sobre gestão de irrigação e funcionalidade do pivô central.
“A gestão de irrigação envolve, principalmente, a avaliação e ajuste dos equipamentos de irrigação, conhecimento sobre as características do solo e da cultura e condições meteorológicas do local a ser irrigado. Estas informações são a base para que se possa realizar um bom manejo da irrigação. De posse destas informações e ferramentas computacionais é possível realizar os cálculos para decidir qual o momento e quanto deverá ser lâmina de irrigação. Entretanto estas ferramentas computacionais não fazem distinção de dados bons ou ruins, os cálculos sempre serão realizados. Por este motivo ressalta-se que estas informações devem ser coletadas com exatidão e veracidade”, explica.
O professor conta que em um segundo momento da aula foi abordado os princípios de funcionamento do pivô central. “O pivô central é um dos sistemas de irrigação inserido no método aspersão mecanizada e tem como característica irrigar áreas circulares a partir de uma torre no centro da área. Este sistema consiste em uma tubulação suspensa em que são inseridos os aspersores e bocais, sendo esta estrutura sustentada por pequenas torres providas de rodas e alguns dispositivos”, conclui Daniel.
De acordo com Saulo, na parte de Olericultura foi visto a cultura do milho doce e a forma como é manejado na fazenda. “O “milho doce” é um tipo especial de milho, comercializado no mercado de produtos hortícolas. O milho deve ser colhido com os grãos no estado leitoso, apresentando de 70 a 80% de umidade. Esse ponto de colheita é muito variável, em função das condições climáticas resultantes de diferentes épocas de semeadura ou da região onde a lavoura foi instalada. Por se tratar de um produto bastante perecível, o processo de colheita precisa ser ágil, reduzindo ao máximo o tempo entre a colheita e o consumo do produto”, afirma Strazeio.