Acadêmico da Agronomia Fazu desenvolve projeto na cultura da Seringueira

O aluno do 5º período do curso de Agronomia da Fazu (Faculdades Associadas de Uberaba), Nelson Flávio da Silva Neto, desenvolve um projeto sobre o desenvolvimento da metodologia de análise nematológica na cultura da Seringueira. O acadêmico realiza o projeto com a orientação do professor Rafael Assis, mas os processos iniciais foram orientados pelo professor Fausto Domingos.
De acordo com Nelson Flávio, a coleta das sementes dos porta enxertos Gt-1 e Yan 873 começou em fevereiro, seguido da semeadura. Após 10 dias da semeadura, iniciou a germinação, quando as plântulas encontram-se no estádio de “palito” estas são cuidadosamente coletadas e transplantadas no viveiro em sacos plásticos, para posterior inoculação com nematóides. Inicialmente, o projeto está sendo subsidiado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e em 2017 o projeto vai ser submetido ao Programa de Iniciação Científica (PIC/PIBIC).
Com o desenvolvimento da metodologia será possível, por meio de futuros trabalhos, determinar com clareza clones que poderão ser considerados resistentes a nematoides. “A seringueira (Hevea brasiliensis) é originária do Brasil e é a principal fonte da borracha natural no mundo. O Brasil possui uma área aproximada de 230.000 hectares, mas atende menos de 30% de sua demanda interna de borracha natural. É uma cultura que inicia sua produção aproximadamente seis anos após o plantio e pode chegar a 30 anos de produção. O plantio da seringueira em áreas comerciais é feito por meio de mudas produzidas por enxertia”, explica o aluno.
O acadêmico informa que é necessário que as mudas tenham um controle de produção extremamente rigoroso. “As diversas áreas de seringueira tem sofrido seriamente com a presença de nematoides da espécie Meloidogyne exigua, que tem levado as plantas até a morte. Foi possível constatar que grande parte das infestações tiveram como origem as próprias mudas”, explica.
Nelson Flavio da Silva Neto tem 20 anos e é natural de Araçatuba/SP. Ele afirma ter escolhido a Fazu para a sua formação acadêmica por sua excelência em ensino. “A infraestrutura do Campus da Fazu ocupa uma área de 186 hectares o que permite a participação dos universitários em atividades teóricas e práticas, aliando as ações referentes ao ensino, pesquisa e extensão como o Porteira Adentro, a Jornada Científica e as Atividades de Iniciação Científica.Contribuindo para o desenvolvimento humano, tecnológico, científico e cultural, qualificando profissionais éticos e comprometidos com o bem-estar da sociedade”, ressalta Nelson.

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