De acordo com o professor Komori, o curso terá um momento teórico, que avaliará o grau de conhecimento dos participantes sobre orquídeas por meio de discussões e, posteriormente, serão apresentados os principais itens sobre o cultivo e manutenção, desde a botânica até os tratos fitossanitários. “Os participantes irão participar também de um momento prático, treinando o processo de produção de mudas por método vegetativo e verificando os principais cuidados na condução das espécies”, conta o professor.
No mundo há cerca de 50 mil espécies de orquídeas, 20 mil encontradas diretamente na natureza e outras 30 mil criadas em laboratório, a partir do cruzamento de espécies diferentes. O Brasil é um dos países mais ricos nesse tipo de planta. “Por aqui, deve haver perto de 3.500 espécies. E o número pode crescer com novas descobertas, principalmente na região amazônica. A profusão de cores que torna suas flores tão valorizadas é uma excelente estratégia de reprodução. Afinal, todo o colorido das pétalas é adaptado para chamar a atenção de beija-flores, abelhas e outros insetos que polinizam a planta”, comenta Komori.
Além de servirem como flores ornamentais, algumas espécies de orquídea são usadas na indústria como tempero – o que acontece com algumas espécies do gênero Vanilla, de onde se extrai a baunilha -, essências de perfume e até como remédios naturais – um líquido produzido a partir do caule da Cyrtopodium, por exemplo, serve como cicatrizante natural.