A Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SEAPA), a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater/MG), o Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) firmaram convênio de incentivo a regularização ambiental de empreendimentos aquícolas no estado de Minas Gerais, como parte do esforço do Governo de Minas para promover o desenvolvimento sustentável da aquicultura em Minas Gerais. Uma das ações previstas no convênio foi um treinamento e reunião de planejamento realizados na última quinta-feira (30), no campus da Fazu (Faculdades Associadas de Uberaba).
De acordo com o Frederico Ozanam, assessor da SEAPA, participaram do treinamento técnicos das instituições governamentais e envolvidas, e também da Fazu. “Foram abordados assuntos sobre a regularização da Aquicultura em águas da união, além de ser apresentado um planejamento referente a regularização. Participaram também a Supram junto a regularização da Aquicultura”, comenta.
A produção e o consumo de peixes estão em crescimento em Minas Gerais e no País. Somente no Estado foi registrado incremento de 26,1% na produção da piscicultura em 2017, quando comparado com 2016 e a expectativa é de nova alta para o atual período. Com um volume em torno de 29 mil toneladas de peixe ao ano, Minas Gerais é um dos estados com maior potencial para a atividade. Porém, a expansão do cultivo, em sua maioria, feito no sistema de tanques-rede, depende da organização do setor produtivo e de modificações na legislação ambiental.
De acordo com os dados da Associação Brasileira de Piscicultura (Peixe BR), Minas Gerais produziu no ano passado 29 mil toneladas de peixes, um avanço de 26,1% frente às 23 mil toneladas registradas em 2016. No Estado, o peixe mais cultivado é a tilápia, cuja produção alcançou 27,5 mil toneladas no ano passado.
O engenheiro agrônomo Wilson Marajo, egresso da Fazu e coordenador técnico regional da Emater-MG, destaca a importância da participação dos técnicos no treinamento. “Visto o grande potencial do Triângulo Mineiro, o objetivo é preparar os técnicos para que eles sejam multiplicadores de informação para outros técnicos, promovendo a aquicultura no Estado”, finaliza.