Professor da Fazu realiza visita Fazenda São Geraldo no estado do Goiás

O professor da Fazu (Faculdades Associadas de Uberaba), Juliano Resende, visitou a fazenda São Geraldo localizada em Paraúna, estado de Goiás. A fazenda possui 1.030 há de área de pastagem sendo 61% tifton 85 e 39% braquiária brizantha cv. Marandu. A primeira visita ocorreu em dezembro de 2015 para elaboração do diagnóstico da propriedade.

Segundo o professor, após a primeira visita foram realizadas outras quatro visitas anuais com foco em intensificação da produção de volumoso e aumento da taxa de lotação. “A propriedade pertence ao grupo Valim, tradicionalmente produtores de grãos no estado com crescimento contínuo na pecuária. Em 1.030 hectares mantemos 10.000 cabeças nas águas (10 cab/há) durante a recria com suplementação concentrada para aumentar desempenho animal”, conta Juliano.

O professor ainda destaca que no final das águas os garrotes são levados para o confinamento onde ficam por aproximadamente 120 dias e são abatidos com mais de 19 arrobas. O projeto é referência na integração lavoura/pecuária. O acompanhamento da Resende Consultoria é uma parceria entre a CONSUPEC, empresa de consultoria do professor Adilson Aguiar e a INTEGRAL nutrição animal de Goiânia/GO.

Na visita o assunto mais abordado foi sobre o custo de produção da arroba em sistemas distintos, principalmente em pastagem de inverno semeado na colheita da soja e com pastejo a partir de maio comparando com confinamento de animais de recria. Segundo o professor, o custo de produção da arroba em sistemas de integração foi muito menor, R$ 59,51/@ na cultura de inverno x R$ 103,8/@ no confinamento com 50% silagem de capim e 50% concentrado. O custo de produção no confinamento poderia ser ainda maior caso a meta de desempenho de 0,7 kg/cab/dia não seja alcançado (Tabela 1). A meta de 0,7 (aparentemente baixa) é porque esses animais voltarão para o sistema de pastejo. Ganhos altos em confinamento se perde quando o bovino volta para o sistema de pastejo.

“O planejamento econômico é fundamental em qualquer tipo de projeto. Uma visita técnica é muito mais proveitosa quando discutimos indicadores zootécnicos, econômicos e planejamento estratégico do que “rodar o campo”, completa Juliano Resende.

TABELA 1

Tabela 1

 

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