Professor da Fazu ministra palestra no Confinar e orienta projetos de fazendas de gado de corte

O professor da Fazu (Faculdades Associadas de Uberaba), Adilson de Paula Almeida Aguiar, esteve entre os dias 23 a 28 de abril trabalhando nos estados do Mato Grosso do Sul e Goiás onde ministrou palestra e atendeu clientes em fazendas de gado de corte.

Confinar 2019

O professor Adilson Aguiar participou nos dias 23 e 24 de abril da 8ª edição do Cofinar, um dos maiores eventos de pecuária de corte, realizado na cidade de Campo Grande, estado do Mato Grosso do Sul. O professor Adilson Aguiar foi convidado para ministrar a palestra “Adubação de pastagens em períodos de margem reduzida: desafios e estratégias”.

Neste ano, o público inscrito foi de 930 participantes, entre estudantes, professores, pesquisadores, técnicos, gerentes de fazendas e pecuaristas, do Brasil, Bolívia e Paraguai. Durante o evento, o professor Adilson se encontrou com os egressos da Zootecnia da Fazu, o boliviano Jorge e o brasileiro Henrique Milagres, que trabalham na Bolívia. O professor Adilson já tinha participado do 5º Confinar, em 2016.

Fazendas da Elmo Engenharia

O professor Adilson Aguiar trabalhou pela primeira vez, em 2019, nos dias 24 e 26 de abril, no projeto das Fazendas da Elmo Engenharia, na região norte do estado de Goiás, no município de Campos Verdes. Nesta viagem, o egresso da Zootecnia da Fazu, Lucas Castro Silva, da Lancer Consultoria, trabalhou junto com o professor Adilson.

“São três propriedades de gado de corte de ciclo completo, com cria, recria e engorda de animais zebuínos e cruzamentos numa área total de 8.483 ha e com área útil de 6.671 há”, comenta Aguiar.

Na safra 2017/2018 o rebanho médio foi de 8.991 animais, sendo 2.600 fêmeas em idade de reprodução. A análise dos índices zootécnicos desta safra está muito acima da média nacional alcançada pelas propriedades de pecuária de ciclo completo, alcançando índices acima das metas estabelecidas.

Nos dias deste último trabalho, o professor Adilson encontrou nas três fazendas um rebanho de 12.112 cabeças, das quais 3.210 são fêmeas em idade reprodutiva. Em janeiro de 2016, o professor Adilson trabalhou nestas propriedades pela primeira vez para inventariar os recursos do projeto para emitir um diagnóstico da situação atual (naquela data) e da potencial e apresentar uma proposta de trabalho.

Neste projeto, o professor Adilson Aguiar é responsável pela orientação no manejo da pastagem (escolha de forrageiras; plantio e recuperação da pastagem; correção, adubação e irrigação do solo; controle de plantas invasoras e insetos pragas; planejamento de longo, médio e curto prazos etc). Nas visitas entre várias atividades o professor Adilson ministra treinamentos para as equipes de trabalho da propriedade.

O projeto está numa fase de mudanças para um programa de intensificação da produção de carne em pasto por meio da modulação das pastagens em piquetes para a adoção dos métodos de pastoreio de lotação alternada e rotacionada, e da correção e adubação do solo.

Na safra 2016/2017 foram intensificados 230 ha, na de 2017:2018 foram 664 ha e nesta safra de 2018:2019 estão intensificados 757 ha. As metas de taxa de lotação para estas áreas têm variado entre 3 e 4 UA/ha no período entre novembro e abril. Na safra 2017/2018 a produtividade alcançada nos 664 ha intensificados foi de 21 arrobas/ha, com ganho médio diário ano entre machos e fêmeas de 0.57 kg/cabeça/dia.

Do início dos trabalhos, em janeiro de 2016, até este último trabalho, em abril de 2019, o rebanho médio e a taxa de lotação aumentaram em 68%, enquanto o número de fêmeas em reprodução aumentou em 49%.

Fazenda Acará – FAZAC

O professor Adilson Aguiar entre os dias 26 e 28 de abril realizou o seu primeiro trabalho de rotina de 2019 para a Fazenda Acará (FAZAC), no município de Britânia, Goiás. Nesta viagem, o zootecnista e egresso da Fazu, Lucas Castro Silva, da Lancer Consultoria, trabalhou com o professor Adilson. É um projeto que o professor acompanha desde 1999, com duas a quatro visitas anuais.

“A propriedade desenvolve as atividades de agricultura e pecuária. A área total é de 5.633 ha, dos quais 3.839 são úteis. Destes 947 ha são irrigados por pivôs centrais, sendo 8 pivôs de lavoura onde são cultivadas 2,5 a 3,0 safras/ano, com os cultivos de milho para produção de silagem de grãos úmidos, milho para silagem de espiga (“earlage”), feijão e soja. Entre os intervalos destas culturas as vezes é cultivado milheto para pastejo ou para a produção de palhada e cobertura morta”, afirma Adilson Aguiar.

De acordo com o professor, um pivô é explorado exclusivamente com pastagem para preparar animais para o confinamento onde em 65 ha pastejam entre 700 a 1.380 animais (no dia 27/04/19 pastejavam nesta área 780 animais com taxa de lotação de 12 animais/ha e 8,0 UA/ha). Na safra 2017:2018 a pastagem irrigada alcançou produtividade da terra de 142 @/ha com ganho médio diário de 0,73 kg/cabeça/dia.

Os restantes 2.820 hectares, dos quais 2.683 ha são uteis,  estão em processo de intensificação cujos solos em 2015 receberam calcário e gesso agrícola e na safra 2015/2016 foram adubados com composto organomineral produzido com o esterco recolhido nos currais do confinamento, enquanto nas safras 2016/2017, 2017/2018 e 2018/2019 foram adubados com o esterco e o dejeto liquido do confinamento e uma área mais intensificada recebeu adubação química com N e K (nitrogênio e potássio, respectivamente).

Durante o período chuvoso dos 2.683 ha uteis, 1,230 ha ficam submersos devido às cheias dos rios Araguaia e Vermelho e o rebanho pasteja em apenas 1.387 ha. No dia 27/04/19, 4.271 animais pastejavam na área de pastagens de sequeiro com taxa de lotação de 3,1 cabeças/ha e 2,14 UA/ha. Somando as áreas do pivô e das pastagens de sequeiro as taxas de lotação estavam em 3.5 cabeças/ha e 2.40 UA/ha.

Na safra 2017/2018 a produtividade média ponderada alcançada em pasto (2.45% da área irrigada e 97.55% em sequeiro), foi de 14 arrobas/ha/ano com ganho médio diário de 0.55 kg/cabeça/dia. A recria é feita em pasto e a terminação (engorda) o ano inteiro em um confinamento com capacidade estática para 6.500 bois. Nos dias 26 e 27/04 estavam em confinamento 2.895 animais, porque no período chuvoso, por causa da formação de lama, a lotação do confinamento é no máximo a metade da capacidade estática.

Neste projeto, o professor Adilson Aguiar é responsável pela orientação no manejo da pastagem (escolha de forrageiras; plantio e recuperação da pastagem; correção, adubação e irrigação do solo; controle de plantas invasoras e insetos pragas; planejamento de longo, médio e curto prazos etc.). Nas visitas entre várias atividades o professor Adilson ministra treinamentos para as equipes de trabalho da propriedade.

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