Professor da Fazu ministra aulas de pós-graduação e orienta projetos das Fazendas Garrote e Estacas

O professor da Fazu (Faculdades Associadas de Uberaba), Adilson de Paula Almeida Aguiar, esteve entre os dias 05 a 10 de agosto ministrando aulas de pós-graduação pela Rehagro, em Belo Horizonte (MG), e visitando projetos das Fazendas Garrote e Estacas, no Goiás.

Rehagro

Nos dias 08 e 10 de agosto o professor Adilson Aguiar esteve na cidade de Belo Horizonte, capital do estado de Minas Gerais, para ministrar aulas no curso de pós-graduação em nível de especialização em Pecuária Leiteira promovido pela empresa Rehagro, de Belo Horizonte, e, coordenado pelo Mestre e doutorando Ricardo Melo. O professor Adilson Aguiar é responsável pelo módulo que trata de Manejo da Pastagem. Estão participando deste curso 34 alunos de várias regiões do estado de Minas que trabalham em cooperativas de laticínios, gerenciando ou prestando assistência técnica em fazendas leiteiras, e alguns são produtores.

O professor Adilson Aguiar ministra aulas nos cursos de pós-graduação promovidos pelo Rehagro há mais de 10 anos. Além do curso de Pecuária Leiteira, ministra aulas nos cursos de: Pecuária de Corte, presencial, e online; Pecuária de Corte em Pasto, online; e ministrou aulas nos cursos de Nutrição de Bovinos de Corte; Nutrição de Bovinos de Leite, e Ovinos de Corte.

Fazendas Garrote e Estacas

Entre os dias 5 e 7 de agosto de 2019 o professor Adilson Aguiar voltou ao estado de Goiás para atender a um cliente nos municípios de Britânia e Itaberai, continuando os projetos das Fazendas Garrote e Estacas. Mais uma vez ele esteve acompanhado pelo colega e egresso da Fazu o zootecnista Lucas Castro Silva, proprietário da Lancer Consultoria.

O primeiro trabalho para iniciar este novo projeto foi realizado entre 24 e 26 de agosto de 2016. Naquela ocasião foram inventariados todos os recursos disponíveis e, com base naquele inventário, foi emitido um diagnóstico da situação na qual a propriedade se encontrava e da potencial naquele ambiente. “De lá para cá foram mais seis etapas de trabalhos: nos dias 20 a 23 de dezembro de 2016, 5 e 7 de abril e 18 e 19 de outubro de 2017, 7 a 9 de março de 2018, 6 e 7 de março de 2019, e agora de 5 a 7 de agosto”, relembra o professor.

Os objetivos deste trabalho têm sido o de orientar: (01) a implantação do projeto piloto de “produção intensiva de recria de bovinos de corte em pasto”; 02) a implantação do projeto de “produção extensiva de recria de bovinos de corte em pasto” e como aumentar a eficiência deste sistema de produção sem investimentos e custos adicionais; 03) o treinamento da equipe de colaboradores da pecuária para a implantação e execução dos projetos citados; o manejo do pastejo, o controle de pragas e plantas infestantes; 04) a modulação das pastagens (áreas dos piquetes, número de piquetes por módulo, e número de módulos na fazenda); 05) a estrutura de cochos para a suplementação de animais em pasto; 06) a compra de máquinas para o abastecimento de cochos com suplementos múltiplos e concentrados; 07) a compra de máquinas para a distribuição de esterco; 08) os programas de controle de indicadores técnicos e econômicos do projeto de pecuária; 09) o projeto do sequestro dos animais na transição seca; 10) os procedimentos para ensilagem de pastagem para alimentar os animais sequestrados; 10) a compostagem do esterco de confinamento, e 11) esclarecimento de dúvidas da equipe e orientações gerais.

Em novembro de 2016, ano em que o professor Adilson começou a acompanhar o projeto da Fazenda Garrote, o rebanho era de 1.287 cabeças em 2.942 ha, com taxa de lotação de 0.44 cabeça/ha, ao passo que em dezembro de 2018 o rebanho foi de 7.085 cabeças na mesma área, com taxa de lotação de 2.41 cabeças/ha, um aumento de 5.47 vezes ou 447%. Em junho de 2019 o rebanho alcançou 8.020 cabeças com uma taxa de lotação de 2.72 cabeças/ha”.

“A partir de julho de 2019 a área útil de pastagem foi expandida para 3.500 ha com a compra de uma nova área. Nos dias do último trabalho em 3.500 ha estavam pastejando 6.686 animais com taxa de lotação de 1.91 cabeça/ha e 1.28 UA/ha. Estavam confinados mais 2.189 animais”, afirma.

Na estação chuvosa 2018/2019 dos 2.942 ha, 644 ha foram intensificados por meio de modulação e correção e adubação do solo, e suportou 3.244 animais com taxa de lotação de 5 cabeças/ha e 4.39 UA/ha. A intensificação de 21,9% da área de pastagens (644 ha/2.942 ha) por meio de modulação, correção e adubação do solo está possibilitando alimentar 47% do rebanho (em cabeças) e 51% das unidades animais.

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