O professor da Fazu (Faculdades Associadas de Uberaba), Adilson de Paula Almeida Aguiar, esteve entre os dias 23 e 26 de agosto nos Estados do Mato Grosso do Sul e de São Paulo. O professor Adilson Aguiar visitou a Fazenda Sant`Anna do Apa e o Grupo Katispera.
Fazenda Sant`Anna do Apa
O professor Adilson trabalhou na Fazenda Sant’ Anna do Apa, no município de Bela Vista, na divisa entre o Estado do Mato Grosso do Sul e o Paraguai, nos dias 23, 24 e 25 de agosto. A propriedade pertence à Jaguari Com. e Agr. LTDA, empresa de um grupo familiar de São Paulo e é gerenciada pelo técnico em agropecuária, Luiz Rodrigues Borges, e pela zootecnista, Cláudia Verônica M. Borges, egressa do curso de Zootecnia da Fazu.
“O uso da terra na Fazenda Sant`Anna do Apa é distribuído assim: 3.378 hectares de área total e 2.399 úteis, explorados com pastagens que suportaram em 2016 um rebanho de 3.300 animais, dos quais 1.500 foram fêmeas em idade à reprodução. Todo o rebanho é avaliado dentro do programa de melhoramento genético da Conexão Delta Gen. O plano de negócio deste projeto está estruturado para a comercialização de touros jovens (deca 1 e 2 na avaliação do programa) e novilhas que não são incorporadas ao rebanho”, explica.
O professor Adilson Aguiar trabalha neste projeto há 4.5 anos, fazendo duas visitas anualmente, nas transições dos períodos chuvoso/seco e seco/chuvoso. Neste projeto o professor orienta os programas de manejo da pastagem, de suplementação do rebanho, da análise de resultado econômico da atividade e planejamentos de curto, médio e longo prazo.
Grupo Katispera
No dia 26 de agosto o professor Adilson já estava na cidade de Orlândia, no Estado de São Paulo, para uma reunião com a equipe da empresa Katispera, com o proprietário e os técnicos que conduzem o projeto para aprovarem o programa de correção e adubação do solo das pastagens das fazendas da empresa para o ano safra 2017/2018. “Este é o projeto que corrige e aduba a maior área de pastagens do país. Na safra 2016/2017 foram corrigidos e adubados os solos de 4.800 ha de um total de 9.500 ha, ou seja, 50% da área de pastagem, que suportaram 32.000 animais, com uma taxa de lotação média anual apenas em pasto de 2 UA/há”, afirma Adilson.
Em 2010, após realização de um Leilão de Liquidação dos animais de pista, a Katispera voltou-se para a atividade de criar nelore de produção, com foco no melhoramento genético de bovinos criados a pasto, que busca continuamente animais equilibrados e funcionais, visando o suprimento de genética de alta qualidade para o “rebanho comercial” da própria empresa, com o uso sistemático de touros precoces, com forte habilidade materna, peso de carcaça e excelente qualidade.
Atualmente a empresa atua nos Estados de Goiás, Minas Gerais e São Paulo, explorando intensivamente mais de 10 mil hectares de pastagens, que abrigam rebanho superior a 35.000 animais (25.000 UAs), voltado ao ciclo completo da pecuária, ou seja: cria, recria e engorda, com terminação em confinamento, além do “núcleo de seleção PO”, o que permite a implementação completa de um programa de melhoramento genético de bovinos de corte.