Professor da Fazu inicia diagnósticos de dois projetos nos estados de Goiás e Mato Grosso do Sul

O professor da Fazu (Faculdades Associadas de Uberaba), Adilson de Paula Almeida Aguiar, esteve entre os dias 06 e 10 de dezembro, elaborando dois diagnósticos em dois novos projetos. Um dos projetos foi no Goiás e outro no Mato Grosso do Sul.

Nos dias 06 e 07 de dezembro o professor Adilson Aguiar esteve no Goiás nos municípios de Goianésia e Santa Rita do Novo Retiro, para fazer um diagnóstico do projeto da Fazenda Primavera. Nos dias 08, 9 e 10 de dezembro, o professor esteve no Mato Grosso do Sul, no município de Bela Vista, já na divisa com o Paraguai, para realizar um diagnóstico do projeto da Fazenda Morrinho.

Em ambas propriedades, o professor foi inventariar os recursos de cada projeto para com base neste inventario emitir os diagnósticos da situação atual e da potencial e de acordo com os objetivos e metas dos proprietários.

De acordo com Adilson, a Fazenda Primavera fica no Município de Santa Rita do Novo Retiro, próximo à cidade de Goianésia e possui uma área relativamente pequena para os padrões das fazendas acompanhadas pelo professor, possuindo 300 hectares de área total e no final do projeto terá 210 hectares de área útil que será toda explorada com pastagens intensivas com um potencial de chegar a um rebanho de 2.000 animais no período de novembro a maio. “A atividade que será explorada será a recria e a engorda de bovinos machos. A fazenda foi recém-adquirida e antes era explorada com o cultivo de cana-de-açúcar para usinas da região. O ponto positivo desta situação é que o proprietário e toda a sua equipe terá a oportunidade de implantar um projeto ideal no sentido de tudo poder ser feito com bases técnicas-cientificas de medidas, dimensionamentos etc”, explica.

Na Fazenda Morrinho, localizada no Município de Bela Vista, estado do Mato Grosso do Sul, é uma fazenda tradicional na região e já possui uma área dentro dos padrões das fazendas de pecuária de corte com uma área total de 4.327 hectares e uma área útil de 3.219 hectares todos explorados com pastagens subdivididos em 39 módulos de pastoreio, com 8 piquetes em média em cada modulo, e um total de 306 piquetes, com área média de 10,6 hectares. Foi uma das fazendas mais bem moduladas e divididas que eu já fiz diagnóstico.

“Nos últimos dois anos o rebanho médio foi de 5.239 cabeças, sendo destas 2.600 de fêmeas em idade reprodutiva. A Fazenda Morrinho se dedica à atividade de cria e envia para a recria e engorda os bezerros machos e as fêmeas descartes para uma outra fazenda da mesma empresa”, comenta Aguiar.

Os indicadores zootécnicos e de eficiência de uso de mão-de-obra já são referências, entretanto a taxa de lotação, apesar de estar acima da média nacional (1,1 UA/ha x 0,84 UA/ha), ainda é baixa em relação ao potencial do ambiente. É aí que entra o trabalho do professor Adilson que vai fazer um projeto baseado no inventário e no diagnóstico que ele fez com viabilidades técnica e econômica de intensificar diretamente a pastagem por meio de correção e adubação do solo, e com integração com lavoura.

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