Professor da Fazu desenvolve projetos em propriedades de gado de corte no Goiás

O professor da Fazu (Faculdades Associadas de Uberaba), Adilson de Paula Almeida Aguiar, esteve entre os dias 15 e 17 de março nos municípios de Campos Verdes e Santa Terezinha, no norte do estado de Goiás. O objetivo foi visitar três propriedades de gado de corte da empresa Construtora Elmo Engenharia, de Goiânia. As visitas de rotina são as primeiras de 2017.

Em janeiro de 2016, o professor Adilson Aguiar visitou as propriedades para inventariar os recursos do projeto e emitir um diagnóstico da situação atual e da potencial, além de apresentar uma proposta de trabalho. O diagnóstico foi apresentado em uma reunião no início de abril de 2016, realizada na sede da construtora em Goiânia, e em novembro deste mesmo ano o prof. Adilson Aguiar retornou aquelas fazendas para fazer a sua primeira visita de rotina para acompanhar e orientar a execução do projeto aprovado na ocasião da apresentação do diagnóstico. “A atividade é de ciclo completo, com cria, recria e engorda de animais zebuínos e cruzamentos. Na data da visita em uma área útil de pastagens de 6.850 ha o estoque de rebanho estava em 8.386 cabeças sendo 2.478 fêmeas em idade reprodutiva. O restante são touros, animais de recria e engorda”, conta Aguiar.

Segundo informações do professor Adilson, entre os dias 17 e 19 de março ele fez sua primeira visita de rotina de 2017 à Fazenda Acará (FAZAC), no município de Britânia, Goiás. É um projeto que o professor acompanha desde 1999 com duas a quatro visitas anuais. “A propriedade desenvolve as atividades de agricultura e pecuária. A área total é de 5.633 ha, dos quais 3.839 são úteis. Destes 947 ha são irrigados por pivôs centrais, sendo 8 pivôs de lavoura onde são cultivadas 2,5 safras/ano (5 safras a cada 2 anos), com os cultivos de milho para produção de silagem de grãos úmidos, milho para silagem de forragem ou de espiga, feijão e soja. Entre os intervalos destas culturas as vezes é cultivado milheto para pastejo. Um pivô é explorado exclusivamente com pastagem para preparar animais para o confinamento onde em 67,8 ha pastejam, entre 700 a 1.300 animais (no dia desta visita pastejavam nesta área 1.380 animais com taxa de lotação de 20 animais/ha e 10.7 UA/ha)”, explica.

Adilson Aguiar conta que os restantes 2.820 hectares estão em processo de intensificação cujos solos em 2015 receberam calcário e gesso agrícola e na safra 2015/2016 foram adubados com composto organomineral produzido com o esterco recolhido nos currais do confinamento e na safra 2016/2017 foram adubados com o esterco do confinamento e uma área mais intensificada recebem adubação química com N e K (nitrogênio e potássio, respectivamente). “Durante o período chuvoso dos 2.820 ha, 1.230 ha ficam submersos devido às cheias dos rios Araguaia e Vermelho  e o rebanho pasteja em apenas 1.590 ha. No dia da visita 4.839 animais pastejavam nesta área com taxa de lotação de 3.49 cabeças/ha e 2.49 UA/ha. Somando as áreas do pivô e das pastagens de sequeiro as taxas de lotação estavam em 4.28 cabeças/ha e 2.27 UA/ha. A recria é feita em pasto e a terminação (engorda) em um confinamento com capacidade estática para 6.500 bois, no qual são confinados até 15.000 bois por ano, com meta de alcançar 18.000. No dia da visita estavam em confinamento 1.914 animais, porque no período chuvoso, por causa da formação de lama, a lotação estática tem que ser pelo menos a metade da capacidade no período da seca”, conta Adilson.

Nos dois projetos o professor Adilson Aguiar é responsável pela orientação no manejo da pastagem, sendo na escolha de forrageiras; plantio e recuperação da pastagem; correção, adubação e irrigação do solo; controle de plantas invasoras e insetos pragas; planejamento de longo, médio e curto prazos etc). Nas visitas entre várias atividades o professor Adilson ministra treinamentos para as equipes de trabalho da propriedade.

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