Professor da Fazu desenvolve atividades nos Estados da Bahia e Goiás

O professor da Fazu (Faculdades Associadas de Uberaba), Adilson de Paula Almeida Aguiar, esteve entre os dias 11 e 16 de setembro, trabalhando nos Estados da Bahia e Goiás. Nesta viagem o professor Adilson esteve acompanhado pelo seu colega, o Zootecnista e egresso da Fazu, Lucas Castro Silva, proprietário da Lancer Consultoria, empresa parceira da empresa particular de consultoria do professor Adilson. Confira as atividades desenvolvidas pelo professor.

Evento Casa do Pecuarista

Adilson Aguiar esteve nos dias 11 e 12 de setembro, na capital do Estado de Goiás, Goiânia, para participar como palestrante de um evento promovido pela Casa do Pecuarista, empresa de distribuição de insumos para a pecuária, que tem como um dos proprietários o também Zootecnista e egresso da Fazu, Arthur Guimarães, que foi da turma do professor Adilson, de 1986 a 1990. O evento deste ano teve como tema “Sistema de produção na pecuária com foco em rentabilidade”.

O professor Adilson Aguiar ministrou sua palestra no dia 12/09, das 8h30 às 10h30, e participou de uma mesa redonda neste mesmo dia, das 14h às 17h. O também Zootecnista e Mestre pela Universidade Estadual de Maringá, Antônio Chaker Neto, ministrou sua palestra das 11h às 13h, e participou junto com o professor Adilson da mesa redonda.

Esta foi a segunda vez que o professor Adilson Aguiar participou de um evento promovido pela Casa do Pecuarista.

Fazenda Leite Verde

O professor Adilson Aguiar retornou nos dias 13 e 14 de setembro ao Sudoeste da Bahia, no município de Jaborandi, para fazer sua terceira visita de rotina do ano 2017 ao projeto da Fazenda Leite Verde, que ele assessora naquela região desde 2002. O projeto é de um grupo de produtores e investidores da Nova Zelândia e mais cinco sócios brasileiros.

Nos dias da visita do prof. Adilson Aguiar o rebanho era composto 7.199 animais, dos quais 1.850 eram vacas em lactação. “O rebanho pasteja na maior parte do ano em uma área de pastagens de 504 hectares irrigados por pivô central (9 pivôs) com mais de 12 cabeças/hectare sendo suplementados apenas com alimento concentrado”, afirma Aguiar.

Nos dias da visita do professor Adilson Aguiar a produção diária alcançou 27.641 litros com produtividade média de 14.9 litros/vaca/dia, já no início da estação de produção de primavera/verão.

Em 2016, a produção média diária foi de 21.211 litros de leite com aproximadamente 1.595 vacas em lactação e uma produtividade média por vaca de 13.3 litros/vaca/dia e 34.562 litros/hectare/ano nos pivôs com vacas em lactação e 15.361 litros/hectare/ano na área total, incluindo as áreas de pastagens pastejadas pelas categorias de recria.

“Para 2017 está previsto um volume total de produção de 9.507 milhões de litros, ou 26.000 litros/dia com 1.644 vacas em lactação e 15.8 litros de leite/vaca/dia”, informa o professor.

O grupo Leite Verde ainda tem a marca Leitíssimo com os produtos Leitíssimo Integral, Leitíssimo Baixa Lactose, Leitíssimo Desnatado e em junho de 2016 foi lançado o creme de leite Leitíssimo, com 20% de gordura. A indústria fica dentro da própria fazenda e processou diariamente em 2016 uma média de 38.000 litros, sendo que as diferenças de 16.789 litros foram produzidas por dois parceiros, produtores da Nova Zelândia que possuem fazendas vizinhas à da Leite Verde, entre os quais a Agropecuária Três Marias (ATM) também cliente do prof. Adilson Aguiar.

“O rebanho da ATM teve como base o rebanho da Fazenda Leite Verde a partir de vacas que eram alugadas, mas a partir de 2016 a própria ATM está produzindo seus animais. A Fazenda Sete Copas ainda continua alugando as vacas da Fazenda Leite verde em um tipo de contrato especial baseado em contratos típicos feitos pelos produtores na Nova Zelândia”, enfatiza.

Como consultor o professor Adilson Aguiar é responsável nestas propriedades visitadas pelos programas de manejo da pastagem, correção e adubação dos solos, formulação dos suplementos minerais e concentrados, treinamento dos integrantes das equipes das fazendas nestas diferentes áreas, orçamento técnico e financeiro, planejamentos de longo, médio e curto prazo, dentre outras atividades.

Como diretor o professor Adilson Aguiar participa das reuniões anuais da diretoria do Grupo Leite Verde, composta por quatro neozelandeses e pelo professor. São realizadas quatro reuniões anuais, duas a três são no Brasil e uma a duas são na Nova Zelândia. Nesta visita o professor Adilson Aguiar apenas prestou consultoria.

Lembrando que a Fazenda Leite Verde é gerenciada por um egresso da Fazu, o Zootecnista Juliano Alves Almeida, que vive na fazenda e que é gerente desde 2009. Juliano logo após a sua graduação foi indicado pelo professor Adilson para trabalhar como técnico em um dos pivôs da Fazenda Leite Verde. Com a sua competência e determinação chegou ao posto mais alto, o de gerente geral de produção da fazenda. Atualmente, o egresso da Fazu Juliano é um dos gerentes que mais domina os processos de produção em grandes projetos de produção de leite em pasto.

Fazenda Pouco Tempo

O professor Adilson Aguiar esteve no dia 15 de setembro realizando sua segunda visita do ano de 2017 ao projeto da Fazenda Pouco Tempo, localizada no município de Cocos, região Sudoeste do Estado da Bahia. O professor Adilson presta serviços de consultoria técnica para o grupo dono desta propriedade desde 1994 em fazendas nos Estados da Bahia, de Goiás, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais”

Na Fazenda Pouco Tempo o professor Adilson está orientando a implantação e a condução de um projeto de pecuária de corte de ciclo completo, nas fases de cria, recria e engorda, em uma área que ao final de uma primeira etapa compreenderá 9.600 hectares. “Este novo projeto teve início em 2015 e já foram implantados 600 hectares (ha), sendo 200 em 2015/2016 e 400 ha em 2016/2017. Para o ano safra 2017/2018 serão implantados mais 600 ha de pastagens e para 2018/2019 mais 1.200 ha”, afirma Adilson.

As espécies forrageiras selecionadas pelo professor Adilson são os capins Andropogon, Brachiaria brizantha cultivares MG4 e Marandu, para as pastagens extensivas; o capim Brachiaria brizantha cultivar Marandu para as pastagens intensivas não irrigadas, e o capim Brachiaria brizantha cultivar Xaraés ou MG5 para as pastagens intensivas irrigadas.

A área de pastagem será toda modulada, sendo a área extensiva dividida em módulos de 4 piquetes de 49 ha cada. As áreas intensivas não irrigadas com módulos de 6 piquetes de 10 ha cada e nos pivôs com 8 piquetes de 3 ha cada, com áreas de lazer central com bebedouros de 10 mil litros de água, cochos para suplementos etc.”

A Fazenda Pouco Tempo é vizinha à Fazenda Leite Verde onde o professor trabalha desde 2002 e é também sócio/diretor e aproveita as viagens para visitar estas fazendas em conjunto. A próxima visita à Fazenda Pouco Tempo já está agendada para o dia 27 de dezembro e entre os dias 28 e 29 o professor Adilson visitará a Fazenda Leite Verde”.

Fazenda Sossego

O professor Adilson e seu colega Lucas já estavam de volta ao Estado de Goiás, no município de Água Fria de Goiás, nos dias 15 e 16 de setembro, para trabalharem pela primeira vez na Fazenda Sossego. O objetivo a visita foi o de inventariar todos os recursos disponíveis para, com base neste inventário, emitir um diagnóstico da situação atual e da potencial da propriedade”

“A Fazenda Sossego tem uma área total de 4.500 ha, destes 3.200 são úteis e 1.300 são para preservação ambiental. Dos 3.200 ha, 1.992 ha são cultivados com cultivos agrícolas, sendo 981 ha irrigados, destes 870 ha com pivô central, para a produção de grãos, sementes e café, e mais 111 ha irrigados por gotejo nas culturas de café e banana”, conta Adilson.

Nos pivôs, além de café são cultivados soja e milho na primeira safra, e aveia, feijão e trigo na segunda safra. Nos 2.011 ha em sequeiro são cultivados soja na primeira safra e milho na segunda safra. A maior parte do cultivo de milho e soja á para a produção de sementes e não de grãos. “Já os 208 ha restantes da área útil são explorados para a atividade pecuária, sendo 68 ha para equideocultura da raça Crioulo, e os 140 ha restantes para a bovinocultura de corte da raça Braford”, completa Aguiar.

O professor Adilson foi contratado para orientar um projeto de expansão da atividade pecuária com integração com lavoura.

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