Pesquisa na Fazu avalia inoculantes para o tratamento de semente na cultura do feijão

Ingrediente obrigatório na mesa do brasileiro, o feijão vem se mostrando também um prato cheio para o segmento de inoculantes. Com a finalidade de obter melhores inoculantes para o tratamento de semente na cultura do feijão, a Renovagro buscou a Fazu para realizar uma pesquisa, que foi conduzida pelos professores Dr. Anderson Coelho e Dra. Thais Bean. A pesquisa contou com dois estagiários do curso de agronomia, Ana Carolina Belo e Marco Silveira.

O Brasil é o maior produtor mundial de feijão. Segundo a Conab, a safra 2019/20 está estimada em 687,4 mil toneladas. De acordo com a professora Thaís, a melhor opção para um bom estabelecimento da lavoura ainda é o tratamento da semente. O inoculante é um produto que possui microrganismos de ação benéfica ao crescimento das plantas. Esses inoculantes, a base de bactérias do gênero Bacillus, realizam simbiose nas raízes das plantas, disponibilizam nutrientes e ativam mecanismos benéficos de defesa nas plantas, como a resistência sistêmica adquirida. A exemplo, algumas cepas das bactérias Bacillus megaterium e Bacillus subtilis possuem a capacidade de solubilizar o fósforo, elemento essencial que constantemente se encontra adsorvido a outras partículas do solo, tornando-o disponível às plantas. Do mesmo modo, a bactéria Bacillus aryabhattai, possui a capacidade de formar exopolissacarídeos nas raízes das plantas, conferindo a essas plantas uma maior tolerância à seca.

Por essa razão o ensaio foi conduzido em ambiente protegido. Segundo o Dr. Anderson Coelho, os vasos foram irrigados através de um sistema de gotejamento em estacas, em que cada vaso recebeu uma estaca gotejadora o que possibilitou que no decorrer do ensaio os tratamentos passassem por um déficit hídrico.

“Na pesquisa da Renovagro avaliamos os componentes de rendimento na cultura do feijão submetida à diferentes tratamentos de semente, tendo como objetivos específicos a avaliação de eficiência de inoculantes sobre estande inicial, altura das plantas, peso de raízes, número de vagens por planta e produção”, afirma a Dra Bean.

O próximo passo será a condução de um ensaio em condições de campo utilizando os mesmos tratamentos.

A pesquisa é uma iniciativa da Renovagro, a empresa atua há mais de 10 anos com bioativação de solo e plantas. Com investimentos milionários nos últimos anos, a Renovagro desenvolveu blends de plantas de cobertura para atender não só agricultores como também pecuaristas, que atuam no controle de nematoides, de plantas daninhas, supressão de invasoras, ciclagem de nutrientes, descompactação e redução de doenças de solos. Novas tecnologias de manejo trazem possibilidades de alcançar patamares superiores de produção com custos menores, que está associado a desenvolvermos uma estratégia de manejo preventivo e não meramente corretivo.

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