A Fazu (Faculdades Associadas de Uberaba) retomou o registro genealógico de seus animais zebuínos. As marcações foram feitas pelo gerente de Melhoramento Genético/Pró-Genética da ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu), Lauro Fraga, na última quarta-feira (29), na Fazenda Escola da faculdade. Foram marcadas matrizes das raças Sindi e Tabapuã, que receberam o Registro Genealógico Definitivo (RGD), e em uma Sindi, que recebeu o Registro Genealógico de Nascimento (RGN).
“A Fazu é uma instituição tão tradicional para pecuária zebuína e de extrema importância na formação de profissionais que estão por todo o Brasil e em vários países. É importante a gente vê as raças zebuínas sendo criadas na Fazenda Escola, pois a Fazu está mostrando que é possível uma instituição de educação selecionar e mostrar aos seus alunos o processo do registro genealógico e a sua grande importância na manutenção do melhoramento genético”, afirma Lauro Fraga.
Foram registrados animais das raças Tabapuã e Sindi. O Tabapuã é uma raça zebuína brasileira que tem uma tradição muito forte e uma parceria muito antiga com a Fazu, com provas de ganho de peso desde o início do trabalho com os currais de avaliação. É uma raça que tem um número muito grande de animais avaliados em todo país. “Registrar o Tabapuã nos satisfaz nesse intuito de continuar mostrando a importância da raça zebuína brasileira, do melhoramento genético e de se mostrar isso aos estudantes e futuros profissionais”, comenta Fraga.
Já a raça Sindi, que chegou ao Brasil em 1952, é muito rústica e se adaptou muito bem ao clima tropical brasileiro. O Brasil é o país com o maior banco genético da raça, com avaliação genética para corte e para leite. “No registro genealógico os animais são avaliados dentro do padrão racial, considerando o aprumo, tamanho e desempenho, proporcional ao regime alimentar e a idade. Os animais da Fazu se enquadram perfeitamente no padrão racial, com muita habilidade materna das matrizes e um desenvolvimento positivo dos bezerros, além do manejo assertivo da fazenda. Com todas essas características, a Fazu poderá aumentar o rebanho e a difusão dessas duas raças para os alunos e futuros profissionais da faculdade”, destaca o gerente de Melhoramento Genético, Lauro Fraga.