Denominado “suíno light”, o macho híbrido tem ótima conversão alimentar e elevada qualidade de carcaça
Com o objetivo de renovar o material genético do setor de Suinocultura, a Fazu (Faculdades Associadas de Uberaba) adquiriu um macho híbrido da linhagem Embrapa MS115. Os animais de abate gerados a partir dos reprodutores MS115 consomem menos ração para atingir o peso, têm potencial genético para carne na carcaça acima de 62%, reduzida espessura de toucinho e excelente concentração de carne no lombo, pernil e paleta. A linhagem é livre do gene halotano, ligado ao estresse nos animais e a má qualidade de carne. O cachaço passa a integrar o rebanho do Sistema Intensivo de Suínos Criados ao Ar Livre (SISCAL) da Fazu.
De acordo com o professor Dr. Evandro Rigo, responsável pelo setor de Suinocultura, a renovação do material genético é importante para evitar a consanguinidade ou endogamia. “Todo acasalamento entre animais aparentados, definido como consanguíneo ou endogâmico pode trazer prejuízos para o rebanho. Com este novo cachaço, observamos características como a rusticidade, a boa conformação de carcaça e o ganho de peso”, destaca.
Sobre o SISCAL – O sistema SISCAL consiste em um sistema que preconiza a criação de suínos em ambientes abertos em piquetes de forrageiras formadas ou em áreas arborizadas, em cabanas ou abrigos, nas fases de reprodução, gestação, lactação e recria. Criados soltos, os leitões são, depois, vendidos para que sejam terminados em confinamento.
Os animais criados em sistema ao ar livre recebem manejo produtivo, reprodutivo e alimentar semelhantes aos dos animais criados em sistema tradicional confinado. Este sistema devolve ao animal as condições ambientais mais próprias de seu habitat, que refletem positivamente na produtividade. Clique aqui e baixe o ebook gratuito com instruções técnicas para implantação do Sistema Intensivo de Suínos Criados ao Ar Livre (SISCAL).