Fazu desenvolve pesquisa sobre o custo-benefício da reforma de pastagens com utilização de extrato de algas marinhas

A Fazu (Faculdades Associadas de Uberaba), por meio do acadêmico do 9º período de Agronomia, Vitor Vicente Machado, desenvolve pesquisa sobre a viabilidade econômica da reforma das pastagens, analisando os benefícios diretos e indiretos de diferentes manejos na produtividade e qualidade de forragem. O projeto é financiado pela Fundagri (Fundação Educacional para o Desenvolvimento das Ciências Agrárias), mantenedora da Fazu,  em parceria com a Fapemig (Fundação de Amparo à Pesquisa do estado de Minas Gerais). A teve início em março de 2015 e termina esse mês e é orientada pelo professor da Fazu, Diego Felisbino Fraga.

De acordo com o acadêmico responsável pelo o projeto, o objetivo desse estudo é determinar o tempo para estabelecimento nos diferentes tratamentos testados comparados com um hormônio vegetal a base de um extrato de algas marinhas do gênero Ascophyllum nodosum. “Este hormônio tem função estimulante, capaz de aumentar a resistência das plantas contra doenças e outros estresses, como a geada por exemplo. Plantas pulverizadas com produtos à base de Ascophyllum nodosum podem sofrer um aumento da atividade de nitrato redutase, uma enzima do metabolismo do nitrogênio, estimulando o crescimento de plantas em condições adversas, principalmente em deficiência de nitrogênio”, explica Vitor.

O acadêmico explica que ao final do experimento, os dados levantados serão utilizados para se fazer a análise de variância individual de cada tratamento mostrando seu custo benefício e será recomendado o método mais viável. “O trabalho foi desenvolvido devido à grande importância da pastagem no Brasil e devido ao incentivo do governo federal através do programa ABC (Agricultura de Baixo Carbono), onde a recuperação das pastagens é um dos pontos abordados, utilizando vias mais sustentáveis, sabendo que é um insumo de fontes de compostos naturais”, comenta.

O projeto está sendo conduzido em uma área experimental da Fazu, onde foi selecionado uma área de pastagem degradada a ser implantada outra espécie forrageira Panicum maximum cv. Massai que é um híbrido espontâneo, entrePanicum maximum e Panicum infestum.

Sobre o Vitor Vicente Machado

Vitor Machado tem 24 anos e é natural de Goiânia/GO e conta que decidiu estudar na Fazu pela influência da faculdade com o gado zebuíno no Brasil e a relação muito próxima com a sua instituidora, a Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ), o que segundo ele, possibilita um maior conhecimento do cenário real da pecuária de corte no Brasil.

“A Fazu contribui muito em todos os sentidos para formação de excelentes profissionais, trazendo para dentro da sala os desafios que iremos encontrar no nosso dia a dia no campo. Para minha formação de Agrônomo um dos grandes diferenciais que chamou atenção na Fazu é sua excelente estrutura de ensino para a área de pastagens, que é de grande interesse para mim”, conta o acadêmico, Vitor Machado.

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