Os coordenadores dos Cursos de Engenharia Agronômica, Kamila Mielke, e de Zootecnia, Rayner Barbieri, participaram nesta segunda-feira (20), na Fazenda Experimental Orestes Prata Tibery Júnior (ABCZ), da Caravana ILPF, uma realização da Rede ILPF e Embrapa.
O objetivo é difundir os sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) e avançar em novas áreas de integração no Brasil, além de realizar diagnósticos regionais nas diversas regiões produtoras do país.
O local, a Embrapa Cerrados possui uma Unidade de Referência Tecnológica (URT) com sistemas de ILP e ILPF (com espécies florestais exóticas e eucalipto) e uma vitrine de espécies forrageiras. A pesquisadora da Embrapa Cerrados Giovana Maciel apresentou alguns resultados que vem sendo obtidos no local desde 2012, quando a área foi implantada.
A Caravana ILPF é uma realização da Associação Rede ILPF e suas empresas associadas (Embrapa, Bradesco, Cocamar, John Deere, Soesp, Syngenta e Suzano). A Rede tem como objetivo acelerar a adoção desses sistemas integrados como parte de um esforço visando à intensificação sustentável da agricultura brasileira.
ILPF no Brasil
A ILPF é uma tecnologia de produção agropecuária com grande potencial de mitigação de emissões de gases de efeito estufa e sequestro de carbono pelo solo e biomassa, além de uma série de outros benefícios socioambientais e econômicos. A implementação dos sistemas ILPF variam de acordo com as características de cada região. Segundo estimativas da Rede ILPF para a safra 2020/2021, a área ocupada com os sistemas ILPF no Brasil corresponde a 17,4 milhões de hectares. A Rede ILPF tem o propósito de ampliar essa área para 35 milhões de hectares até 2030, além de diversificar os sistemas de produção e aumentar a representatividade do componente florestal nesses sistemas.
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