Acadêmica da Fazu desenvolve projeto sobre o crescimento de mudas de tomateiro tratadas com inoculante biológico

Com o objetivo de avaliar parâmetros relacionados com o crescimento inicial de tomateiro submetidos à ação das Rizobactérias Promotoras de Crescimento de Plantas, a acadêmica do 7º período do curso de Agronomia da Fazu (Faculdades Associadas de Uberaba), Dinamara Cândida Ferreira, desenvolve o projeto financiado pela Fundagri (Fundação Educacional para o Desenvolvimento das Ciências Agrárias), mantenedora da Fazu, e em parceria com o Grupo Bio Soja, utilizando o inoculante biológico Rizolyptus.

O Rizolyptus é um inoculante líquido formulado com Rizobactérias Promotoras de Crescimento de Plantas (RPCP) isoladas da rizosfera de eucalipto e selecionadas quanto à capacidade de promover enraizamento de mini-estacas e estacas.

De acordo com Dinamara, o experimento é desenvolvido no Setor de Hortaliças da Fazu e começou no dia 23 de fevereiro de 2016 e deve ser finalizado no dia 23 de abril de 2016. O projeto é orientado pelo professor Ricardo Moreira de Mendonça e coorientado por Cibele Nataliane Facioli Medeiros. “O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 3x3x3, com três repetições. Os tratamentos constituem de três substratos: o esfagno, a fibra de coco e a casca de pinus, três estirpes: UFV S1, UFV S2 e UFV 3918 e três doses: a de 0 ml, de 18 ml e por fim, 36 ml”, conta.

Segundo a aluna, as sementes de tomate da cultivar ‘Santa Clara’ foram semeadas nos substratos, acondicionadas em bandejas de polietileno com 128 células, ou seja 22 mL de células de formato cônico. “As estirpes de Bacillus subtilis, utilizadas foram cedidas pela Empresa Bio Soja, onde 18 ml e 36 ml foram aplicados na semeadura e 18 ml aplicados dezoito Dias Após Semeadura (DAS). As avaliações foram realizadas vinte oito DAS. Na avaliação, foram retiradas 18 plantas de cada parcela sendo avaliados a altura da planta, o número de folhas, diâmetro de caule, massa fresca e seca da parte aérea e massa fresca e seca do sistema radicular”, explica a acadêmica.

Dinamara Cândida Ferreira afirma ter escolhido a Fazu pela seriedade e respeito na tarefa de ensinar. “Oportunizar a ideia do aprender como reconstrução permanente, não se limitando a espaço e tempo, considerando o esforço e o desejo do aprendiz. O uso da interdisciplinaridade como condição favorável para a aprendizagem. Isso faz a diferença quando o assunto é estudar na Fazu”, afirma Dinamara.

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