A Fazenda Escola da Fazu (Faculdades Associadas de Uberaba) recebeu no último sábado (16/04), aulas práticas do curso de Agronomia nos setores: Viveiro de Mudas, sob orientação da professora Márcia Borges; Doenças de Plantas, com a professora Thais Oliveira e Pragas Agrícolas, sob coordenação do professor Diego Fraga.
Viveiro de Mudas
De acordo com a professora Márcia Borges, as práticas foram voltadas para limpeza final do viveiro. “Foram feitas a escolha das mudas sadias e descarte das mudas inviáveis; mudança nas estruturas das parcelas onde as mudas novas serão colocadas; nivelamento do solo do viveiro; e a coleta das matérias utilizáveis. Foi uma turma comprometida, entusiasmada e empenhada. Fico feliz em ver o nosso viveiro em funcionamento novamente, extremante gratificante”, conta.
Pragas Agrícolas
No setor de Pragas Agrícolas, os alunos realizaram a retirada e substituição dos pisos adesivos de armadilhas para a coleta de insetos espalhadas pela Fazenda Escola. “O material coletado foi observado em laboratório para identificar os diferentes grupos de insetos presentes em cada local. Foram coletadas diversas espécies de espécies de insetos, destacando grupos de insetos-praga, inimigos naturais e polinazadores”, explica Diego Fraga.
Segundo o professor, os alunos procederam à identificação e a ocorrência dos mesmos, onde foi anotada para inserção em banco de dados pelo professor tutor. “Os alunos distribuíram ‘iscas’ contendo ovos da mariposa Anagasta kuehniella para a realização de levantamento da espécie de insetos parasitoides que poderiam ocorrer em diversos hábitats no campo como em áreas de mata, pastejo, jardins, e de produção agrícola. Os ovos permaneceram no campo até a última segunda-feira, onde foram recolhidos e será aguardada a emergência de possíveis parasitoides”, conta.
Doenças de Plantas
No setor de Fitopatologia, foram coletas plantas doentes, na Fazenda Escola da Fazu, com o acompanhamento da professora Thais Oliveira. “As doenças das plantas foram identificadas pelos próprios estudantes com ajuda de programas computacionais no laboratório de informática. Após a identificação, os alunos seguiram para o laboratório de microscopia onde foram identificados diferentes estruturas fúngicas, como o clestotecio”, afirma Thais.