Diversão e informação: Fazu desenvolve jogo de cartas com enfoque no agro

Os projetos extensionistas da Fazu (Faculdades Associadas de Uberaba) visam criar uma ponte entre o conhecimento desenvolvido na instituição e a comunidade. Dentre as iniciativas, o aspecto lúdico da convivência também é um dos pontos abordados. Dessa forma, o projeto Agrocards visa unir informação agrícola e diversão, por meio de um jogo que está em desenvolvimento.

O projeto reúne alunos dos cursos de Engenharia Agronômica, Zootecnia e Gestão de Agronegócio, sob coordenação do professor Felipe de Souza. A ideia surgiu no início deste ano, sendo que, nos dois semestres, a mecânica e o design do jogo foram desenvolvidos. Já nesta quinta-feira (28), o grupo realizou uma importante etapa: uma rodada teste.

Os jogadores convidados foram os professores Diego Fraga, Kamila Mielke e Vinicius Filla. O evento também contou com a participação dos alunos que integram o projeto, que colaboraram com a condução e fizeram plateia. “Tivemos professores das áreas de daninhas, produção vegetal, entomologia e eu, que sou da área de máquinas, que são aspectos que temos no jogo. O intuito foi jogar para ver o quão válido ele está para poder ensinar esses conceitos de Agronomia”, explicou o professor Felipe.

“No final do jogo pegamos o feedback dos professores que participaram. Eles acharam muito divertido e ficou aquele gostinho de ‘quero mais’. Além disso, os docentes deram algumas considerações importantes para podermos fazer algumas melhorias no jogo. Então, foi bem válido esse teste que nós fizemos. O mais importante foi que eles se divertiram e também viram que há potencial em utilizar o jogo para passar conhecimento, que é o objetivo do jogo desde o início.”

Um dos alunos que idealizou o jogo e que participa ativamente do projeto de Extensão é Marcelo Aoyagui, do 8º período de Agronomia. O estudante explica que compartilha com o professor Felipe o interesse por jogos de cartas e, por isso, ficou extremamente animado com a proposta quando, ainda no início, o docente apresentou a ideia do projeto.

“O jogo tem um enfoque mais didático, mas tive a função de deixá-lo o mais instigante e memorável possível para o jogador, tentando criar mecânicas que chamam atenção e divertem. No final, acho que criamos algo inovador, que tem potencial para ser uma ferramenta didática ou um jogo divertido que te permite aprender enquanto joga”, contou.