Professor visita projetos das fazendas Leite Verde e Pouco Tempo

O professor da Fazu (Faculdades Associadas de Uberaba), Adilson de Paula Almeida Aguiar, esteve entre os dias 13 e 17 de março trabalhando no estado da Bahia em fazendas de pecuária de leite e de corte.

Fazenda Leite Verde

O professor Adilson Aguiar esteve entre os dias 13 e 15 de março no Sudoeste da Bahia, no município de Jaborandi, para fazer seu primeiro trabalho de rotina do ano 2019, no projeto da Fazenda Leite Verde, que ele assessora naquela região desde 2002. Este projeto é de um grupo de produtores e investidores da Nova Zelândia e de sócios brasileiros, entre os quais o professor Adilson.

“A produção média diária no ano de 2018 foi de 19.347 litros de leite com 1.585 vacas em lactação e uma produtividade média por vaca de 12.2 litros/vaca/dia e 21.308 litros/hectare/ano nos pivôs com vacas em lactação e 12.411 litros/hectare/ano na área total, incluindo as áreas de pastagens pastejadas pelas categorias de recria”, destaca Aguiar.

No último dia 15 de março a produção diária estava em 19.273 litros com produtividade média por vaca de 16.1 litros/dia, vacas pesando em média 446 kg. “Para 2019 está previsto um volume total de produção de 10 milhões de litros, ou 27.397 litros/dia com 1.734 vacas em lactação e 15.8 litros de leite/vaca/dia”, afirma o professor.

O grupo Leite Verde ainda tem as marcas Leitissimo e Delicari com os produtos Leitissimo Integral, Leitissimo Zero Lactose, Leitissimo Desnatado e o creme de leite (da Leitissimo) e iogurtes, picolés e sorvetes (da Delicari). A indústria Leitissimo fica dentro da própria fazenda e a Delicari fica em Jundiai, SP.

Em 2018 a indústria Leitissimo processou uma média de 49.407 litros/dia, dos quais 19.347 litros foram entregues pela Fazenda Leite Verde, sendo que a diferença de 30.060 litros foi produzida por dois parceiros, produtores da Nova Zelândia que tem fazendas vizinhas à da Leite Verde, entre os quais a Agropecuária Três Maria (ATM).

O rebanho da ATM teve como base o rebanho da Fazenda Leite Verde a partir de vacas que eram alugadas, mas a partir de 2016 a própria ATM está produzindo seus animais. A Fazenda Sete Copas ainda continua alugando as vacas da Fazenda Leite verde em um tipo de contrato especial baseado em contratos típicos feitos pelos produtores na Nova Zelândia.

Como consultor, o professor Adilson Aguiar é responsável pelos programas de manejo da pastagem, correção e adubação dos solos, formulação dos suplementos minerais e concentrados, treinamento dos integrantes das equipes da fazenda nestas diferentes áreas, orçamento técnico e financeiro, planejamentos de longo, médio e curto prazo.

Como diretor e sócio, o professor Adilson Aguiar participa das reuniões anuais da diretoria do Grupo Leite Verde, composta por quatro neozelandeses e pelo professor. São realizadas quatro reuniões anuais, duas a três são no Brasil e uma a duas são na Nova Zelândia.

Lembrando que a Fazenda Leite Verde é gerenciada por um egresso da Fazu, o zootecnista Juliano Alves Almeida, que vive na fazenda e que é gerente desde 2009. O Juliano logo após a sua graduação foi indicado pelo professor Adilson para trabalhar como técnico em um dos pivôs da Fazenda Leite Verde. Com a sua competência e determinação chegou ao posto mais alto, o de gerente geral de produção da fazenda. Atualmente, o zootecnista Juliano é um dos gerentes que mais domina os processos de produção em grandes projetos de produção de leite em pasto.

Fazenda Pouco Tempo

O professor Adilson Aguiar fez o seu primeiro trabalho do ano de 2019 no dia 16 de março o projeto da Fazenda Pouco Tempo, localizada no município de Cocos, região Sudoeste do estado da Bahia. O professor Adilson presta serviços de consultoria técnica para o grupo dono desta propriedade desde 1994 em fazendas nos estados da Bahia, de Goiás, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.

Na Fazenda Pouco Tempo, o professor Adilson está orientando a implantação e a condução de um projeto de pecuária de corte de ciclo completo, nas fases de cria, recria e engorda, em uma área que ao final de uma primeira etapa compreenderá 9.600 hectares. Este novo projeto teve início em 2015 e já foram implantados 1.850 hectares (ha), sendo 200 em 2015/2016, 400 ha em 2016:2017, 600 em 2017/2018 e 650 ha em 2018/2019. Para a safra 2019/2020 serão estabelecidos mais 1.000 ha de pastagens.

Até agora as espécies forrageiras selecionadas pelo professor Adilson Aguiar são os capins Andropogon, Brachiaria brizantha cultivares MG4 e Marandu, para as pastagens extensivas; o capim Brachiaria brizantha cultivar Marandu para as pastagens intensivas não irrigadas, e o capim Brachiaria brizantha cultivar Xaraés ou MG5 para as pastagens intensivas irrigadas.

Neste projeto, o professor Adilson orienta o manejo da pastagem (escolha de forrageiras, estabelecimento da pastagem, modulação das pastagens, o manejo do pastejo, o controle de pragas e de plantas infestantes, a correção e adubação do solo, etc), a suplementação do rebanho, e o planejamento alimentar.

“A área de pastagem será toda modulada, sendo a área extensiva dividida em módulos de 4 piquetes de 49 ha cada; as áreas intensivas não irrigadas com módulos de 6 piquetes de 10 ha cada e no pivô com 8 piquetes de 3 ha cada, com áreas de lazer central com bebedouros de 10 mil litros de água, cochos para suplementos”, afirma o professor.

A Fazenda Pouco Tempo é vizinha à Fazenda Leite Verde onde o professor trabalha desde 2002 e é também sócio/diretor e aproveita as viagens para visitar estas fazendas em conjunto.

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