Professor orienta projetos de pecuária nos estados de Goiás, Pará e Tocantins

O professor Adilson Aguiar trabalhou, entre os dias 08 e 12 de agosto, em fazendas nos estados de Goiás, Pará e Tocantins prestando serviços de consultoria para o empresário Adriano Carvalho, técnico agrícola de profissão, que além de pecuarista é também proprietário e diretor comercial da Centrovet, uma distribuidora de produtos veterinários que tem sede em Goiânia, Goiás.

Segundo o professor Adilson, no dia 08 de agosto o trabalho foi no Estado de Goiás, nos municípios de Aurilândia, Morrinhos e Pontalina, nas regiões Sul e Sudoeste do estado, nas Fazendas Boa Vista (em Pontalina), Espora de Prata (em Aurilândia) e Serra (em Morrinhos), com área total de 2.703 hectares (ha), dos quais 2.410 ha são explorados com pastagens para a atividade de recria e engorda de machos, com um rebanho médio de 3.646 animais, taxa de lotação média de 1.21 UA/ha com desempenho individual médio de 5.59 @/cabeça/ano  e produtividade por área de 7.85 @/ha/ano.

Já nos dias 09 e 10 de agosto os trabalhos foram na Fazenda Itaporanga, que fica no município de Xinguara, região Sul do Pará. “A área total desta propriedade mede 5.217 ha, dos quais 3.800 são úteis, e destes 2.960 são efetivamente empastados, nos quais nos últimos dois anos suportaram 3.500 cabeças de bovinos, com taxa de lotação média de 0.8 UA/ha com desempenho individual médio de 5.31 @ e produtividade por área de 4.8 @/ha/ano. A atividade econômica desenvolvida nesta fazenda é a recria e engorda de bovinos machos”, afirma Aguiar.

Os inventários de recursos, com base nos quais o prof. Adilson emitiu o diagnóstico da situação atual e da potencial dos projetos das fazendas dos estados de Goiás e do Pará foram realizados em junho e julho de 2017. O principal foco da consultoria do professor nestes projetos será o de recuperar e renovar pastagens degradadas, modular a área de pastagem para a adoção de pastoreios de lotação alternada e rotacionada, o controle de plantas invasoras e de cigarrinhas-da-pastagem e intensificar as variáveis taxa de lotação, desempenho individual e produtividade por hectare por meio da tecnologia de correção e adubação do solo da pastagem e da suplementação animal.

“O ponto forte nestes projetos é o controle dos indicadores técnicos e econômicos feitos pelo proprietário que propicia um foco especial nesta gestão”, destaca Adilson.

Nos dias 10 e 11 de agosto o trabalho foi na Agropecuária Paraíso, localizada no município de Duerê, Estado do Tocantins. Esta propriedade foi comprada no final de 2017 e ainda não tem um projeto em andamento.  O objetivo do trabalho nesta propriedade foi inventariar os recursos, emitir um diagnóstico e, principalmente, planejar o uso da terra. Ficou definido que a terra será explorada assim: 2.000 ha serão cultivados com soja na 1ª safra e sobressemeados com forrageiras no final do seu ciclo para pastagem de inverno onde serão recriados na 2ª safra 4.000 bezerros entre maio e setembro, depois estes serão levados para as fazendas do Estado de Goiás; 2.900 ha irrigados por sistema de canais serão cultivados na 1ª safra com arroz e na 2ª safra com soja; 140 ha de campos de sementes de Brachiaria humidicola e 2.000 ha de pastagens nativas em várzeas para vacas paridas.

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