O professor da Fazu (Faculdades Associadas de Uberaba), Adilson de Paula Almeida Aguiar, esteve entre os dias 02 e 04 de novembro atendendo um pecuarista na Bahia, para o qual o professor leva os seus conhecimentos técnicos e econômicos desde julho de 2000.

Com 16 anos de trabalho para o empresário, o projeto é de um grupo familiar que tem fazendas de pecuária de corte desenvolvendo as fases de recria e engorda nos municípios de Itambé (centro-sul do estado), Sitio do Mato (na região do Vale do Rio São Francisco), Wanderley, Cristópolis e Tabocas do Brejo Velho (no extremo Oeste do Estado).

“É uma operação de mais de 40.000 animais com mais de 20.000 bois gordos terminados anualmente. Nesta viagem foram visitadas as propriedades dos municípios de  Sitio do Mato, Wanderley e Cristópolis, onde as fazendas somam uma área de 47.000 hectares de área total e 29.000 hectares de pastagens,  para acompanhar a etapa de plantio de quase 5.000 hectares de pastagens que serão semeadas de avião, projetar a implantação de pivôs centrais para irrigação com a finalidade de produzir silagem para confinamento, orientar o programa de suplementação do rebanho, entre outras ações”, explica Adilson Aguiar.

A fazenda do município de Sítio do Mato fica em uma região de clima semiárido com índice pluviométrico médio anual por volta de 800 mm concentrados em 4 a 5 meses, enquanto as fazendas do extremo oeste do estado estão em um regime climático dos cerrados com índice pluviométrico médio de 1.000 mm anuais concentrados em 5 meses. “O maior desafio para a produção de carne naquelas propriedades está relacionado ao regime pluviométrico: baixos volumes de precipitação, chuvas concentradas e irregulares, e extenso período de seca, o que demanda um planejamento alimentar bem elaborado”, afirma o professor.