O professor da Fazu (Faculdades Associadas de Uberaba), Adilson de Paula Almeida Aguiar, e seu colega o zootecnista Lucas Castro Silva, egresso da Fazu, proprietário da Lancer Consultoria, empresa parceira da Consupec, empresa de consultoria do professor Adilson, trabalharam no dia 26 de setembro pela terceira vez, em 2018, no projeto de produção de leite da Família Soave. Os trabalhos foram conduzidos nas Fazendas Santa Vitória, localizada no município de Uberlândia e Três Meninas, localizada no município de Monte Alegre de Minas.
O professor Adilson acompanha este projeto desde 2012 e é responsável pela orientação geral desde o seu início, mesmo antes da compra da propriedade. “Neste projeto a raça selecionada para a produção de leite é a raça Jersey com a finalidade de produzir leite com altos teores de sólidos por vaca e por hectare. O sistema adotado é o de produção de leite em pastagens intensivas sem irrigar (para a fase de recria e vacas secas) e irrigadas por pivô central (para vacas em lactação e vacas secas) suplementando o rebanho apenas com suplementos concentrados”, comenta o professor.
Apesar de ser um projeto relativamente recente, a primeira ordenha foi feita no dia 17/11/2015, já apresenta indicadores técnicos de alta eficiência, como produtividade por vaca de 13,5 litros/vaca/dia, vacas pesando em média 364 kg e volume diário de 7.151 litros no dia 26 de setembro. Em dezembro de 2015, quando teve início a ordenha, a produção de leite e a produtividade diária por vaca foi de 676 litros e 11,7 litros, respectivamente. O crescimento nestes dois indicadores em menos de 3 anos foi de 9,6 vezes (ou 860%) e 15%, respectivamente.
Em 2017 os indicadores médios foram os seguintes: 4.23% de gordura, 3,71% de proteína, 13.5% de sólidos totais, 188 mil de CCS, 5,1 mil de CBT e NUL de 11.9 mg/dL, 4.891 litros de leite vendidos diariamente, 12,78 litros de leite vendidos/vaca/dia, produtividade de leite por funcionário de 1.450 litros de leite/dia e modelo de gestão (Planner do MDA Gestão de Explorações Leiteiras, da Clínica do Leite da ESALQ/USP, de Piracicaba).
O professor Adilson e seus parceiros orientaram a compra das propriedades, a implantação das instalações, benfeitorias e edificações, a escolha do sistema de produção, a raça e as espécies forrageiras. Além da atividade leiteira, os Soave investem nas atividades de produção de carnes de frango e suíno em sistema de integração, as quais estão também integradas com o sistema de produção de leite que usa o dejeto liquido de suínos e o esterco de aves. O próximo trabalho está agendado para o mês de dezembro de 2018.
AgroJem
O professor Adilson Aguiar trabalhou entre os dias 27 e 30 de setembro no estado do Tocantins para a empresa AgroJem, nas Fazendas Bacaba, localizada no município de Miranorte, e São Geraldo, localizada no município de Marianópolis.
Neste trabalho o professor Adilson esteve acompanhado pelo gerente de pecuária, o zootecnista Danilo Figueiredo, e pelos gerentes das Fazendas Bacaba e São Geraldo, os engenheiros agrônomos Adriano e Luís Henrique. “O plano de negócio das Fazendas São Geraldo e Bacaba é de recriar bovinos de corte em pastagens intensivas perenes no período chuvoso, em pastagens de inverno no período da seca, em sistema de integração lavoura/pecuária, e terminá-los em sistema de confinamento. Em 2017, foram recriados e terminados neste plano 10.000 animais. As metas da empresa é recriar e terminar 20.000 animais em 2018, e no médio/longo prazo 80.000. Atualmente o rebanho da AGROJEM passa de 41.000 cabeças”, afirma Aguiar.
As áreas das fazendas Bacaba e São Geraldo somam 14.000 hectares. Destes 10.000 hectares são cultivados com soja na primeira safra e na segunda safra são cultivados milho grão, milho silagem, milheto para palhada, sorgo grão e crotalária para rotação de culturas. O restante da área é explorado com pecuária.
O professor Adilson trabalhou nesta empresa pela primeira vez em novembro de 2017 quando avaliou o programa geral de manejo da pastagem das propriedades: as forrageiras que têm sido estabelecidas; a infraestrutura que tem sido implantada; o programa de correção e adubação dos solos, e agora pela segunda vez para dar andamento no projeto que ele propôs para a AgroJem alcançar suas metas. “O primeiro trabalho em 2018 neste projeto foi em abril, e o segundo agora em setembro, com o objetivo de dar continuidade na orientação da fase de intensificação do projeto“, destaca.