O professor da Fazu (Faculdades Associadas de Uberaba), Adilson de Paula Almeida Aguiar, seguindo seu calendário de consultoria e assistência técnica/econômica, visitou projetos pecuários do dia 06 a 09 de março no estado do Goiás.
Fazenda Garrote
Nos dias 6 e 7 de março de 2019 o professor Adilson Aguiar voltou ao estado de Goiás para atender a um cliente na região do Vale do Araguaia, no município de Britânia, com o objetivo de dar continuidade ao projeto da Fazenda Garrote. Mais uma vez o professor Adilson esteve acompanhado pelo colega e egresso da Fazu o zootecnista Lucas Castro Silva, proprietário da Lancer Consultoria.
O primeiro trabalho para iniciar este projeto foi realizado entre 24 e 26 de agosto de 2016. Naquela ocasião foram inventariados todos os recursos disponíveis e com base naquele inventário foi emitido um diagnóstico da situação na qual a propriedade se encontrava e da potencial naquele ambiente. De lá para cá foram mais cinco trabalhos: nos dias 20 a 23 de dezembro de 2016, 5 e 7 de abril e 18 e 19 de outubro de 2017; 7 a 9 de março de 2018 e 6 e 7 de março último.
Os objetivos deste trabalho têm sido o de orientar: 01) a implantação do projeto piloto de “produção intensiva de recria de bovinos de corte em pasto”; 02) a implantação do projeto de “produção extensiva de recria de bovinos de corte em pasto” e como aumentar a eficiência deste sistema de produção sem investimentos e custos adicionais; 03) o treinamento da equipe de colaboradores da pecuária para a implantação e execução dos projetos citados; o manejo do pastejo, o controle de pragas e plantas invasoras; 04) a modulação das pastagens (áreas dos piquetes, número de piquetes por módulo, e número de módulos na fazenda); 05) a estrutura de cochos para a suplementação de animais em pasto; 06) a compra de máquinas para o abastecimento de cochos com suplementos múltiplos e concentrados; 07) a compra de máquinas para a distribuição de esterco; 08) os programas de controle de indicadores técnicos e econômicos do projeto de pecuária; 09) o projeto do sequestro dos animais na transição seca; 10) os procedimentos para ensilagem de pastagem para alimentar os animais sequestrados; 10) a compostagem do esterco de confinamento, e 11) esclarecimento de dúvidas da equipe e orientações gerais.
“Nos dias do último trabalho, em 2.942 ha estavam pastejando 6.889 animais com taxa de lotação de 2.66 cabeças/ha e 2.13 UA/ha. Dos 2.942 ha, 644 ha foram intensificados por meio de modulação das pastagens, correção e adubação do solo, e está suportando 3.244 animais com taxa de lotação de 5 cabeças/ha e 4.39 UA/ha. Na área extensiva de 1.944 ha estavam pastejando 3.655 cabeças com taxa de lotação de 1.88 cabeça/ha e 1.50 UA/ha. A intensificação de 21,9% da área de pastagens (44 ha/2.942 ha) por meio de modulação, correção e adubação do solo está possibilitando alimentar 47% do rebanho (em cabeças) e 51% das unidades animais”, destaca o professor.
Fazenda Sossego
Já nos dias 8 e 9 de março o professor Adilson trabalhou pela primeira vez em 2019 no projeto da Fazenda Sossego no município de Água Fria de Goiás. Este é o quinto serviço prestado em campo pelo professor Adilson. O primeiro serviço foi nos dias 15 e 16 de setembro de 2017 com o objetivo de inventariar todos os recursos disponíveis para com base em um inventário emitir um diagnóstico da situação atual e da potencial da propriedade.
O segundo serviço foi nos dias 20 e 21 de outubro de 2017 com o objetivo de apresentar o diagnóstico com o inventário de recursos que foi feito na visita de setembro e apresentar um projeto para a aprovação do proprietário e de sua equipe de trabalho. A partir do terceiro serviço, realizado nos dias 22 e 23 de junho de 2018 o trabalho passou para a etapa de acompanhamento de rotina da execução do planejado.
“A Fazenda Sossego tem uma área total de 4.500 ha, destes 3.200 são úteis e 1.300 são para preservação ambiental. Dos 3.200 ha úteis, 969 ha são irrigados por pivô central, para a produção de grãos e sementes. Na safra 2017:2018 as produtividades alcançadas foram de 250 sacas/ha de milho, 90 sacas/ha soja e 130 sacas/ha de trigo. Ainda são explorados cultivos de aveia, batata e feijão. Nos 2.011 ha em sequeiro são cultivados soja e milho, com produtividades de 74 sacas/ha de soja e 204 sacas/ha de milho na primeira safra 2017/2018. A maior parte do cultivo de milho e soja á para a produção de sementes e não de grãos”, destaca Aguiar.
Já os 220 ha restantes da área útil são explorados para a atividade pecuária, sendo 68 ha para equideocultura da raça Crioulo, e restante para a bovinocultura de corte. O professor Adilson foi contratado para orientar um projeto de expansão da atividade pecuária com integração com lavoura.
“Para o ano safra 2018/2019 a área de pastagens será expandida para 220 hectares para a pecuária bovina e os 68 ha para a equideocultura serão mantidos. Já na safra 2019/2020 a área de pastagens será expandida para 340 ha sendo que parte da área de expansão será com pastagens irrigadas por pivô central”, afirma o professor.
No dia 8 de março estavam pastejando em 195 ha 1.132 novilhas com taxas de lotação de 5.8 cabeças/ha e 4.0 UA/ha. Nesta viagem o professor Adilson esteve mais uma vez acompanhado pelo zootecnista Lucas Castro Silva, da Lancer Consultoria, egresso do curso de Zootecnia da Fazu, graduado em 2014.