Alunos do curso de Zootecnia da Fazu (Faculdades Associadas de Uberaba) participaram de uma aula prática na manhã desta sexta-feira (06), diferenciada no Parque Fernando Costa. Sob a orientação da professora Renata Trevisan, o grupo realizou o resgate de um enxame de abelhas Apis mellifera, uma espécie conhecida por seu ferrão.
A atividade faz parte do Projeto Integrador V e envolveu a remoção cuidadosa das abelhas, que estavam alocadas em uma caixa próxima ao Museu do Zebu, utilizando todos os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Segundo a professora Renata, o uso dos EPIs e o manejo adequado são essenciais em locais com grande circulação de pessoas, como o Parque Fernando Costa. “O resgate de abelhas com ferrão é fundamental para evitar acidentes e, ao mesmo tempo, preservar essas espécies tão importantes para o ecossistema”, destacou a professora.
As abelhas resgatadas foram transferidas para o Apiário da Fazu, garantindo a segurança do público e a continuidade do trabalho de polinização realizado por esses insetos. A Fazu ressalta que é crime ambiental matar abelhas (Lei nº 9605/98) e alerta para os riscos de tentar remover enxames sem conhecimento adequado.
“A preservação das abelhas é fundamental para a biodiversidade e para a produção de alimentos. Elas são responsáveis pela polinização de uma vasta gama de plantas que compõem nossa cadeia alimentar. A sobrevivência humana depende diretamente delas”, explicou Renata.
As abelhas do gênero Apis mellifera, conhecidas como africanizadas, possuem colônias populosas com cerca de 60 mil abelhas. Embora defensivas, elas sacrificam suas vidas para proteger a colônia, já que, ao ferroarem, perdem parte de seus órgãos internos.
A Fazu realiza resgates de enxames apenas dentro de seu campus, e especificamente, como neste caso, para a instituidora ABCZ. No entanto, reforça que não oferece este serviço para terceiros. Em situações de risco envolvendo enxames de abelhas, é recomendado acionar o Corpo de Bombeiros.