Aconteceu no último sábado (16) e domingo (17) de março de 2019, o 1º Encontro Nacional de Produtores de Pitaya. Acadêmicos e professores da Fazu (Faculdades Associadas de Uberaba) participaram no credenciamento e recepção dos participantes, além de participarem do evento na íntegra. O segundo dia do evento aconteceu no Auditório do HVU, no campus da Fazu. O evento foi promovido pelo Grupo de Produtores de Pitaya, idealizado pelo produtor Sebastião Almeida, e pelo Sindicato Rural de Uberaba.
A primeira parte do evento (palestras e demonstração de trabalhos desenvolvidos), aconteceu no Sindicato Rural de Produtores de Uberaba, com apoio do presidente do Sindicato Romeu Borges e do vereador Kaká Carneiro, como representantes do projeto dentro da cidade de Uberaba. A segunda parte do evento aconteceu na Fazenda Escola da Fazu, com apresentação do projeto piloto instalado (16 mudas de pitaya plantadas), a implantação de uma planta da espécie, melhorada geneticamente, já florindo e frutificando e a demonstração das várias formas que a fruta pode ser consumida, além da degustação.
“Os participantes puderam conhecer e experimentar a pitaya in natura (polpa branca, polpa amarela, polpa roxa), geleia da casca da pitaya, usar os produtos da marca Boticário designados da espécie, experimentar a pitaya desidratada e também participaram de um teste sensorial com os produtos provenientes da pitaya, onde os participantes degustavam as diferentes frutas ali presentes e respondiam um questionário quanto a acidez, palatabilidade, textura, dentre outras características perceptíveis na prática”, comenta a professora Márcia Aparecida Borges Barbosa Barrado, responsável pelo projeto de pitaya na Fazu.
O 1º Encontro Nacional dos Produtores de Pitaya contou com a presença de 210 participantes, várias empresas renomadas no ramo da Pitaya, a empresa Satis que se destaca com seus produtos voltados para o desenvolvimento da Fisiologia da Planta, estudiosos de faculdades, como a UFPEL (Universidade Federal de Pelotas), UFLA (Universidade Federal de Lavras), UFAM (Universidade Federal do Amazonas) e a Fazu.
“Foi de suma importância firmar parcerias com Sindicato Rural e os demais participantes, pois a cultura da Pitaya ainda é muito pouco estudada e explorada em nossa região. Nós da Fazu temos o reconhecimento deficitário de estudos sobre a cultura e iniciaremos o quanto antes projetos voltados para os futuros produtores e os que já produzem a cultura da Pitaya. Foi engrandecedor participar deste evento, ainda mais acontecendo dentro de nossa instituição”, destaca a professora Márcia.