A Fazu (Faculdades Associadas de Uberaba), por meio do Projeto Extensionista, desenvolveu no Bairro Tancredo Neves em Uberaba (MG) um projeto para recuperar fragmentos da Área de Preservação Permanente (APP). Acadêmicos do Curso de Engenharia Agronômica e de Gestão do Agronegócio, sob orientação do professor José Carlos, desenvolveram ações de plantios e transplantios de plântulas da própria área (sob-bosque), além de conscientizar e instruir os moradores.
O Projeto Extensionista foi desenvolvido em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente (SEMAM) e o biólogo Paulo César Franco. “A Área de Preservação do Tancredo Neves está entre uma das APP’s urbanas mais importantes para o município. Outra ação realizada é o desenvolvimento de atividades de Educação Ambiental com os moradores do bairro, sensibilizando e convidando-os para que se tornem parceiros nos cuidados da área. A intenção é para que os moradores que desejarem, atuem como uma espécie de “Zelador Verde”, contribuindo na preservação do local e consequentemente, valorizando e cuidando de um verdadeiro patrimônio ambiental”, destaca Paulo César.
De acordo com o professor José Carlos, o intuito foi de recuperar e organizar de forma harmônica a composição florística de uma área de preservação ambiental. “As ações já iniciaram no semestre passado de 2021 com a professora Mônica, e seguiu dando continuidade com novos avanços que podem ser percebidos por todos nós. Gostaria de agradecer a colaboração e o carinho dos moradores com os nossos alunos e parabeniza-los pelo empenho dedicado a esta área, mostrando a todos que é possível cuidar de um bioma importante como o cerrado na porta de casa e permitir o acesso a toda comunidade de Uberaba. Vocês têm um jardim natural na porta de casa, e vamos ajudá-los a mantê-lo limpo e bonito, onde será possível ver animais silvestres e aves de várias espécies convivendo em harmonia neste ambiente”, afirma.
A coordenadora dos Projetos Extensionistas da Fazu Mônica Fedatto explica a importância da interação entre a Instituição e a comunidade. “Para os alunos, a participação significa uma oportunidade de conhecer, aprender e aplicar conceitos e técnicas em um verdadeiro laboratório vivo, além de contribuir com o meio ambiente e a sociedade. É de suma importância esse contato dos alunos com a comunidade, pois é onde eles vão realmente aprender a lidar com o público, assim como eles irão fazer no mercado de trabalho”, finaliza.