Os alunos do Curso de Agrocomputação da Fazu (Faculdades Associadas de Uberaba), sob a orientação do professor Gill Mayeron, realizaram projetos práticos durante a aula de Arquitetura de Sistemas para Web neste sábado (11). Os estudantes focaram no desenvolvimento de tecnologias de comunicação via rádio frequência, utilizando placas Arduino e módulos LoRa para monitorar e controlar processos agrícolas usando a tecnologia da Internet das Coisas (IoT).

De acordo com o professor Gill, as Placas Arduino de microcontroladores de código aberto que podem ler entradas (como luz em um sensor, um dedo em um botão ou uma mensagem do Twitter) e transformá-las em saídas (como ativar um motor, ligar um LED, publicar algo online). LoRa é uma tecnologia de comunicação sem fio que permite a transmissão de dados a longas distâncias com consumo de energia muito baixo.

No contexto da Agrocomputação, um projeto utilizando Arduino e LoRa pode ser usado para diversos fins, como o monitoramento ambiental, com sensores espalhados por uma fazenda podem coletar dados sobre temperatura, umidade do solo, níveis de luz solar e mais. Estes dados são então enviados, via LoRa, para uma central que utiliza Arduino para processar as informações.

Pode ser utilizados também automação e controle de processos, ajustar automaticamente sistemas de irrigação com base na umidade do solo ou na previsão do tempo. Arduino processa os dados do sensor e usa LoRa para enviar comandos de controle a distâncias longas. É possível utilizar o rastreamento de ativos e gado para usar LoRa para enviar informações de localização de equipamentos ou gado equipados com GPS para um sistema central que monitora sua posição.

“Essa atividade prática visa preparar os futuros profissionais para aplicar soluções tecnológicas avançadas na agricultura, especialmente na implementação de sistemas IoT (Internet das Coisas) que facilitam a coleta e o gerenciamento de dados em tempo real nas fazendas. Um projeto prático de agrocomputação que utiliza essas tecnologias permite aos agricultores e pesquisadores coletar e analisar dados em tempo real, otimizando as operações agrícolas e melhorando a sustentabilidade e a produtividade das práticas agrícolas”, explica Gill.