Alunos de Agrocomputação da Fazu aplicam tecnologia no campo e se destacam no mercado de trabalho

No século XXI, o setor de tecnologia se desenvolve de forma rápida e exponencial. No campo, o avanço não é diferente; por isso, a agropecuária demanda soluções eficazes e profissionais capacitados para interpretá-las. Desta forma, cursos com abordagens apuradas ganham espaço no ensino superior. Um exemplo é o tecnólogo de Agrocomputação da Fazu (Faculdades Associadas de Uberaba).

O curso traz como diferencial uma formação de dupla aptidão, ou seja, forma analistas e desenvolvedores de sistemas de informação atentos às necessidades da agricultura e pecuária. Conforme o coordenador da Agrocomputação na Fazu, Alex Sandro de Oliveiro, a grade curricular busca incentivar o protagonismo do aluno desde o início do curso, com uma formação que alia teoria e prática, visitas técnicas e projetos integradores.

Com cinco semestres de duração, o curso viabiliza uma rápida inserção no mercado de trabalho. “A colocação profissional dos alunos e ex-alunos é reflexo direto desse compromisso com uma formação conectada às reais necessidades do mercado.” Um dos exemplos é a aluna Maria Luísa Paiva, do 4º período, que já atua na área há mais de um ano, na Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ).

“Na ABCZ, sou Analista de Melhoramento Genético, e minha principal responsabilidade é receber os dados de Ultrassonografia de Carcaça Bovina. Realizo toda a organização, limpeza, padronização, tratativa e preparação desses dados para encaminhar à etapa de análises, onde rodam as estatísticas e tem como resultado a Avaliação Genética dos animais”, explica Maria Luísa.

O aluno Jonatas Artagnan, do 4º período, foi estagiário de geotecnologias na Cromai, uma startup do Agro que é referência em monitoramento de plantas daninhas em lavouras de cana e soja, por meio de visão computacional e imagens de drones. Na última semana, o jovem foi efetivado. “A minha principal atividade como estagiário foi revisar os resultados gerados pela IA, utilizando um software de geoprocessamento (QGIS) para analisar os resultados, corrigir erros e reforçar o aprendizado do modelo. Outras atividades incluíam reuniões estratégicas e programação em Python.”

David Almeida, também do 4º período, é outro case de sucesso do curso. O rapaz já atua na área, como Analista de Geoprocessamento na Topgun Pulverizações. “Hoje eu estou trabalhando na parte de mapeamentos utilizando drones próprios. Depois, realizamos o processamento das imagens, gerando mapas. Com isso, conseguimos realizar a identificação sobre infestação de plantas daninhas, entre outros processos administrativos”, conta.
Satisfeito com a área de atuação, o aluno ainda traz um conselho para aqueles que estão em dúvida sobre o curso. “A oportunidade está aqui hoje e agora, então, como digo aos meus colegas de turma: vamos agarrar a oportunidade que temos, pois o futuro é promissor e cheio de oportunidades.”

O coordenador do curso complementa que o mercado de Agrocomputação tem se expandido de forma consistente, acompanhando a transformação digital do agronegócio e a crescente demanda por soluções tecnológicas no campo. “É muito positivo perceber como nossos alunos saem preparados para atuar com ferramentas como IoT, sensoriamento remoto, análise de dados e automação, atendendo tanto startups quanto grandes empresas do setor”, celebra Alex.