Agronomia Fazu inicia trabalho na linha de agricultura de precisão

O curso de Agronomia da Fazu (Faculdades Associadas de Uberaba), em parceria com as empresas: Stara, Yara e ApMax, iniciaram um trabalho na linha de agricultura de precisão. Os envolvidos no projeto são: alunos, professores e potenciais parceiros. O projeto tem como principal ferramenta o dispositivo óptico: N-Sensor. A Fazu começa a utilizar a nova tecnologia a partir de fevereiro de 2017, mas contará com parceiros na região, com áreas de avaliação em relação a produtividade e custo benefício. O curso de Agronegócio da Fazu também vai auxiliar no projeto, sendo nas atividades das análises do projeto.

O N-Sensor é um dispositivo que vai acoplado em cima da máquina distribuidora de fertilizante, visando medir o dossel das culturas e estimar instantaneamente a nutrição nitrogenada da lavoura, ajustando, assim, a dose ideal do fertilizante nitrogenado durante sua aplicação. N-Sensor utiliza da aplicação de nitrogênio em taxa variável a adubação de cobertura.

A nutrição exata é um dos principais objetivos da agricultura de precisão. Neste conceito a aplicação em taxa variável exige ferramentas precisas e eficientes para determinar a demanda real de nutrientes em cada subárea de uma lavoura. “A Fazu vai trabalhar com um equipamento que usa o sensoriamento remoto da vegetação e oferece esta informação de forma rápida, precisa e eficiente. O N-Sensor foi desenvolvido para determinar o teor de nitrogênio das culturas instantaneamente, viabilizando assim a fertilização em taxa variável durante o processo de aplicação do produto. É como se fosse um laboratório de análise foliar acoplado a máquina, ele está sendo utilizado em uma propriedade parceira na cultura do milho, com o agricultor Décio Bergamasco”, conta um dos professores responsáveis pelo projeto, Francisc Henrique Silva.

Sobre a Agricultura de Precisão

Agricultura de precisão é uma prática agrícola na qual utiliza-se tecnologia de informação baseada no princípio da variabilidade do solo e clima. A partir de dados específicos de áreas geograficamente referenciadas, implanta-se o processo de automação agrícola, dosando-se adubos e agrotóxicos.