A Shennong Drones demonstrou durante o “Fazu Tech Show” nesta sexta-feira (24), a eficiência de aplicação com drones na agricultura. O Brasil tem mais de 2 mil drones agrícolas cadastrados no Sistema de Aeronaves Não Tripuladas (Sisant), mantido pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), número que deve saltar para 93 mil veículos aéreos não tripulados (Vant) até 2026, de acordo com uma projeção do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag). O uso de aeronaves remotamente pilotadas (ARP) para mapeamento de lavouras existe há uma década no agronegócio brasileiro, contudo a expansão para outros fins, como a pulverização de defensivos, é mais recente.
Os Vants ainda ajudam na segurança da propriedade rural com mais eficiência que cães e vigias, permitindo identificar animais invasores ou humanos criminosos a distância, bem como cercas derrubadas e focos de incêndio.
A partir do mapeamento aéreo, os drones melhoram a eficiência da aplicação de insumos para fertilizar o solo e controlar pragas e doenças nas lavouras, já que as ARPs permitem a pulverização com precisão e economia.
Além de contar os animais, os drones podem tocar a boiada sozinhos ou auxiliar o peão, ampliando a capacidade de manejo do gado, sobretudo em propriedades maiores e de relevo acidentado, como montanhas e áreas alagadiças.
As imagens aéreas produzidas por drones, aliadas aos dados de sensores espalhados pela fazenda, podem ajudar o agricultor a tomar decisões com antecedência e aproveitar as oportunidades do mercado.
O uso de drones agrícolas permite que a propriedade seja mais sustentável, produzindo mais com menos recursos. Além da eficiência econômica, o Vant possibilita menor pulverização de insumos, reduzindo os riscos de contaminação do solo, da água, dos animais e dos vegetais.