Já está a todo vapor a maior edição do Teste de Desempenho e Eficiência Alimentar (TDEA) do Programa Nacional de Avaliação de Touros Jovens (PNAT). A quantidade de animais participantes nesta edição 2021 é 25% maior em comparação com a edição passada. Participam 201 animais das raças Brahman, Guzerá, Nelore, Nelore Mocho, Sindi e Tabapuã de 99 criadores de 18 Unidades da Federação.
Nos dias 12 e 13 de maio foi realizada a pesagem pós adaptação, que marca o início do período de teste efetivo do TDEA PNAT 2021, que terá a duração de 56 dias. “A partir deste momento, o consumo de alimentos, o comportamento ingestivo e as pesagens voluntárias passam a ser analisadas e contabilizadas diariamente pelo sistema de coleta de dados da Intergado®️, com monitoramento contínuo, 24 horas por dia”, afirma a coordenadora do TDEA na Fazu, Juliana Jorge Paschoal.
Durante o teste, os animais serão submetidos à avaliação diária de ganho de peso, ao Consumo Alimentar Residual (CAR), à ultrassonografia de carcaça e a avaliação de tipo, gerando um índice dentro das classes etárias de cada raça e classificados os superiores.
“O TDEA é uma prova democrática, que permite aos criadores participantes do PMGZ de todo Brasil participarem, testando seus machos PO com boa avaliação genética e fenotípica, comparando-os com um imenso universo de criadores”, destaca o gerente de melhoramento genético da ABCZ, Lauro Fraga Almeida.
Nesta edição, existem animais com RGN número 1, ou seja, o primeiro nascido deste criador e animais que ultrapassam número de RGN 50 mil, sendo este um grande mérito do TDEA e dos criadores participantes: “a confiança no programa, a determinação em testar, buscando identificar os animais mais adaptados e eficientes”, completa Fraga.
Acreditando no potencial destes futuros reprodutores, foi coletado material biológico para genotipagem de todos os garrotes, com o intuito de aumentar a acurácia de suas avaliações genéticas.
A tecnologia utilizada no TDEA-PNAT permite o acesso ao desempenho dos animais à distância, mas não substitui o acompanhamento da rotina do confinamento, trabalho este desempenhado pelos alunos da Fazu. “Rotina de trato, manejo de cocho, avaliação da qualidade da mistura, leitura de escore de fezes, avaliação do comportamento dos animais e controle sanitário fazem parte desta rotina, e, quando desempenhadas por uma equipe motivada e comprometida, resultam no sucesso da prova”, finaliza Juliana.