O Curso de Pós-graduação em Proteção de Plantas da Fazu (Faculdades Associadas de Uberaba) conta com um completo time de professores. O Dr. Jacob Crosariol Netto é pesquisador do Instituto Mato-grossense do Algodão e professor responsável pela disciplina de Manejo Integrado de Insetos Pragas. Dr. Jacob Crosariol explica a importância do Manejo Integrado de Pragas.
O Brasil se destaca como um dos maiores produtores mundiais de alimentos, esse sucesso se dá por diversos fatores como: clima, ambiente favorável e pelo empenho de diversos profissionais, que atuam no desenvolvimento e implantação de novas tecnologias às lavouras de produção. No entanto, produzir alimentos não é fácil, pois existem uma série de fatores econômicos e ambientais envolvidos nesse complexo sistema de produção.
“Um dos fatores que podem influenciar diretamente na produção é a presença de pragas e doenças, que quando não são controladas ou controladas de forma inadequada, podem reduzir de forma direta ou implicar em custos adicionais, reduzindo a margem de lucro e trazendo prejuízo econômico ao produtor”, explica Crosariol.
De acordo com o Prof. Jacob Crosariol, atualmente, com os elevados custos envolvidos nessa produção, as decisões de Manejo devem ser cada vez mais assertivas pois, uma decisão errada pode desencadear uma série de fatores como, por exemplo, crescimento populacional da praga, eliminação de agentes benéficos do sistema, surtos de pragas secundárias, entre outros. No qual serão necessárias a adoção de novas medidas elevando os custos de produção.
O tomador de decisão deve ter uma visão ampla e conhecimento aprimorado do sistema de produção de sua região, fazendo escolhas das medidas corretas desde o pré-plantio até a pós colheita, visando o sistema como um todo. “Um programa bem estruturado de Manejo Integrado de Pragas (MIP) deve ser composto por um conjunto de táticas, que juntas formam estratégias levando em consideração os aspectos econômicos, ambientais e o aspecto social”, esclarece o professor.
Toda a base de programas de MIP deve ser composta pelo conhecimento amplo das espécies (taxonomia), métodos de amostragem, níveis de controle, aspectos ambientais e as interações ecológicas dessa entomofauna. A partir daí entram as técnicas de manejo, que envolvem o uso correto de inseticidas, controle biológico, plantas transgênicas e/ou resistentes, uso de feromônios e quais as manipulações que vão ser realizadas nesse ambiente a fim de favorecer a entomofauna benéfica e desfavorecer as pragas.
“Há a necessidade de um bom profissional em se manter sempre atualizado e atento às novas ferramentas e tecnologias, que podem vir a contribuir para a implementação e realização de um bom programa de Manejo Integrado de Pragas”, finaliza o professor Jacob Crosariol.
Pós em Proteção de Plantas
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Manejo Integrado de Pragas