O professor da Fazu (Faculdades Associadas de Uberaba), Adilson de Paula Almeida Aguiar, agendou serviços no estado de Goiás no período de 18 a 22 de março, mas precisou interromper a sua agenda de trabalho no dia 20 de março devido à pandemia do novo coronavírus (Covid-19) e todas as suas implicações. O professor Adilson Aguiar ficará em casa, segundo recomendação do Ministério da Saúde.
Entre os dias 18 e 20 de março de 2020, o professor Adilson Aguiar voltou ao estado de Goiás para atender a um cliente nos municípios de Britânia e Itaberai, dando continuidade aos projetos das Fazendas Garrote e Estacas. Mais uma vez, Adilson esteve acompanhado pelo colega e egresso da Fazu, o zootecnista Lucas Castro Silva, proprietário da Lancer Consultoria, e, desta vez, também com o administrador de empresas e cliente do professor Adilson, Gustavo Magnani, da Agropecuária Guaicá, de Caçu, Goiás.
O primeiro trabalho para iniciar este novo projeto foi realizado entre 24 e 26 de agosto de 2016. Naquela ocasião foram inventariados todos os recursos disponíveis e, com base naquele inventário, foi emitido um diagnóstico da situação na qual a propriedade se encontrava e do potencial naquele ambiente. De lá para cá foram mais sete etapas de trabalhos: nos dias 20 a 23 de dezembro de 2016, 5 e 7 de abril e 18 e 19 de outubro de 2017, 7 a 9 de março de 2018, 6 e 7 de março e 5 a 7 de agosto de 2019, e agora, de 18 a 20 de março de 2020.
Os objetivos deste trabalho têm sido o de orientar: (01) a implantação do projeto piloto de “produção intensiva de recria de bovinos de corte em pasto”; 02) a implantação do projeto de “produção extensiva de recria de bovinos de corte em pasto” e como aumentar a eficiência deste sistema de produção sem investimentos e custos adicionais; 03) o treinamento da equipe de colaboradores da pecuária para a implantação e execução dos projetos citados; o manejo do pastejo, o controle de pragas e plantas infestantes; 04) a modulação das pastagens (áreas dos piquetes, número de piquetes por módulo, e número de módulos na fazenda); 05) a estrutura de cochos para a suplementação de animais em pasto; 06) a compra de máquinas para o abastecimento de cochos com suplementos múltiplos e concentrados; 07) a compra de máquinas para a distribuição de esterco; 08) os programas de controle de indicadores técnicos e econômicos do projeto de pecuária; 09) o projeto do sequestro dos animais na transição seca; 10) os procedimentos para ensilagem de pastagem para alimentar os animais sequestrados; 11) a compostagem do esterco de confinamento, e 12) Esclarecimento de dúvidas da equipe e orientações gerais.”
Em novembro de 2016, ano em que o professor Adilson começou a acompanhar o projeto da Fazenda Garrote, o rebanho era de 1.287 cabeças em 2.942 ha, com taxa de lotação de 0.44 cabeça/ha, ao passo que em dezembro de 2018 o rebanho foi de 7.085 cabeças na mesma área, com taxa de lotação de 2.41 cabeças/ha, um aumento de 5.47 vezes ou 447%. Em junho de 2019 o rebanho alcançou 8.020 cabeças com uma taxa de lotação de 2.72 cabeças/ha.
“A partir de julho de 2019 a área útil de pastagem foi expandida para 3.500 ha com a compra de uma nova área. Nos dias do último trabalho, em 3.242 ha estavam pastejando 10.725 animais com taxa de lotação de 3.3 cabeça/ha e 2.8 UA/ha. Na estação chuvosa 2019/2020 dos 3.242 ha, 676 ha foram intensificados por meio de modulação e correção e adubação do solo, e suportou 3.480 animais com taxa de lotação de 5,1 cabeças/ha e 4.8 UA/ha. A intensificação de 21% da área de pastagens (676 ha/3.242 ha) por meio de modulação, correção e adubação do solo está possibilitando alimentar 32,5% do rebanho (em cabeças) e 35,5% das unidades animais”, afirma o professor Adilson.