O professor da Fazu (Faculdades Associadas de Uberaba), Adilson de Paula Almeida Aguiar, esteve entre os dias 25 e 28 de setembro de 2019 trabalhando no estado do Mato Grosso nas Fazendas São Vicente, em Jaciara, e Techoá, em Querência. Techoá é uma palavra indígena e significa na língua dos povos nativos do Vale do Xingu “Querência”.
De acordo com o professor Adilson Aguiar, este empreendimento é gerenciado por Alberto Katapusta, e as fazendas São Vicente e Techoá são gerenciadas, respectivamente, por Marcos e João Katapusta. “Até seis meses atrás a atividade desenvolvida nestas propriedades era apenas de agricultura, com a dobradinha soja, na primeira safra, e milho, na segunda safra (conhecida por safrinha), com produtividades médias de 64 sacas de soja e 120 sacas de milho, por hectare, em 15.000 ha cultivados. Pelas várias vantagens do sistema de integração lavoura/pecuária o proprietário decidiu investir na pecuária”, destaca Aguiar.
Quem indicou os serviços do professor Adilson para o proprietário destas fazendas foi o zootecnista graduado pela Fazu em 2000, Pablo Carvalho, que enquanto aluno foi monitor das disciplinas ministradas pelo professor Adilson. O Pablo acumulou larga experiência como gerente de grandes projetos de pecuária de corte nos estados de Goiás, Pará, Rondônia e agora no Mato Grosso, no projeto de pecuária de corte da Fazenda Techoá. Ainda teve experiência como consultor de projetos de pecuária leiteira como técnico do Sebrae no estado do Ceará.
O professor Adilson foi contratado para orientar a escolha de forrageiras para o estabelecimento de novas pastagens, o estabelecimento da pastagem em si, a implantação das benfeitorias e edificações para a modulação das pastagens, o manejo do pastejo, a correção e a adubação do solo e o planejamento alimentar anual em um sistema de integração lavoura/pecuária. Além destas orientações técnicas, o professor Adilson também está orientando a tomada de decisão sobre o plano de negócio e suas metas técnicas e econômicas.
O professor Adilson irá orientar o projeto com quatro etapas anuais de trabalho na fazenda, a cada 3 meses, ou seja, uma por estação do ano e, entre estas etapas, irá dar suporte ao projeto à distância.
Atualmente, o rebanho médio está em 2.290 cabeças, mas o projeto é no curto/médio prazo alcançar 7.000 cabeças de animais de recria/engorda em 457 ha de pastagens perenizadas manejadas intensivamente integrados com 2.000 ha de pastagens de inverno.