O professor da Fazu (Faculdades Associadas de Uberaba), Adilson de Paula Almeida Aguiar, orienta projetos nas áreas de produção animal em pasto por todo país. O prof. Adilson Aguiar visitou entre os dias 06 e 12 de novembro quatro clientes em seis fazendas no Estado de Goiás. Confira os projetos orientados pelo professor Adilson durante este período e suas respectivas atividades.
Fazenda Topgen
Nos dias 06 e 07 de novembro, o prof. Adilson trabalhou pela terceira vez, em 2017, no projeto da Fazenda Topgen, na região norte do Estado de Goiás, no município de Amaralina. O trabalho nesta empresa teve início na primeira semana de dezembro de 2016 quando o zootecnista Lucas Castro Silva, egresso do curso de Zootecnia da Fazu, proprietário da Lancer Consultoria, que foi convidado e indicado pelo prof. Adilson Aguiar para inventariar os recursos disponíveis e iniciar a elaboração do diagnóstico da Fazenda.
No dia 27 de dezembro de 2016, em uma reunião em Uberlândia, Lucas Castro, juntamente com o professor Adilson Aguiar, apresentaram o diagnóstico para os proprietários, o administrador de empresas Rodrigo S. do Nascimento, e o seu pai o senhor Walter A. do Nascimento.
Entre os dias 22 e 24 de fevereiro e 24 a 26 de maio, deste ano, o prof. Adilson Aguiar e Lucas Castro visitaram à Fazenda Topgen para complementar o diagnóstico e acompanhar a execução do planejamento que foi elaborado para este projeto.
“A Fazenda Topgen possui uma área de 3.770 hectares dos quais 1.581 ha são para preservação ambiental e os restantes 2.189 ha são produtivos. Destes 1.265 foram cultivados com lavouras (110 ha com sorgo forrageiro para a produção de silagem e o restante com soja) na safra 2016/2017. Em fevereiro, toda a área cultivada com soja foi sobressemeada com plantas forrageiras, principalmente com a espécie Brachiaria ruziziensis, mas também a espécie Panicum maximum cultivar Mombaça, para a produção de forragem para a seca, como pastagens de inverno”, afirma Adilson Aguiar.
De acordo com o professor, a área restante é explorada com pastagens intensivas cujos solos foram corrigidos e adubados durante três a quatro anos com cultivo de soja, e continuam sendo corrigidos e adubados durante o ciclo da pecuária. No dia da última visita o rebanho estava pastejando em 872 ha de pastagens perenes. Sobre esta área pastejavam 3.298 animais, correspondendo a 2.461 unidades animais (UA), com taxas de lotação de 3.8 cabeças/ha e 2.8 UA/ha.
“Para a safra 2017/2018 o uso da terra se dará nas seguintes proporções: serão cultivados 1.200 ha de soja e 130 ha de sorgo forrageiro para a produção de silagem e o rebanho pastejará em 996 ha de pastagens perenes. Serão em média 3.782 animais, com taxa de lotação de 3,8 cabeças/ha e 2,9 UA/ha”, destaca.
A atividade desenvolvida pela Fazenda Topgen é o ciclo completo (cria/recria/engorda) com quase 2.000 fêmeas em idade reprodutiva em um programa de melhoramento genético orientado pelo Qualitas. A cria e a recria são desenvolvidas em pastagem com suplementação mineral (fêmeas e machos adultos em reprodução) e suplementação múltipla protéica/energética/mineral para os animais de recria. A engorda é feita em confinamento. “O progresso genético do rebanho da Topgen tem sido rápido e significativo, com índices atuais acima da média do programa”, ressalta Aguiar.
O prof. Adilson Aguiar, juntamente com o zootecnista Lucas Castro foram contratados para orientar a continuidade do projeto de intensificação da produção em pasto e implantar, acompanhar e orientar um programa de gestão dos custos e da análise de resultado econômico da atividade.
Fazendas da Elmo Engenharia
Nos dias 08 e 09 de novembro, o prof. Adilson trabalhou pela segunda vez em 2017, a primeira visita deste ano foi em março, no projeto das Fazendas da Elmo Engenharia, na região norte do Estado de Goiás, no município de Campos Verdes. São três propriedades de gado de corte com área total de 8.483 ha e com área útil de 6.733 ha.
“Na safra 2016/2017 o rebanho médio foi de 7.424 animais, sendo 2.539 fêmeas em idade à reprodução. A análise dos índices zootécnicos desta safra está muito acima da média nacional alcançada pelas propriedades de pecuária de ciclo completo, alcançando índices acima das metas estabelecidas”, afirma o professor.
Em janeiro de 2016 o professor Adilson visitou estas propriedades para inventariar os recursos do projeto com objetivo de emitir um diagnóstico da situação atual e da potencial e apresentar uma proposta de projeto. O diagnóstico foi apresentado em uma reunião no início de abril de 2016 realizada na sede da construtora em Goiânia e, em novembro deste mesmo ano, o prof. Adilson Aguiar retornou àquelas fazendas para fazer a sua primeira visita de rotina para acompanhar e orientar a execução do projeto aprovado por ocasião da apresentação do diagnóstico. A atividade é de ciclo completo, com cria, recria e engorda de animais zebuínos e cruzamentos”
Neste projeto o professor Adilson Aguiar é responsável pela orientação no manejo da pastagem (escolha de forrageiras; plantio e recuperação da pastagem; correção, adubação e irrigação do solo; controle de plantas invasoras e insetos pragas; planejamento de longo, médio e curto prazos etc). Nas visitas entre várias atividades o professor Adilson Aguiar ministra treinamentos para as equipes de trabalho da propriedade.
“O projeto está numa fase de mudanças para um programa de intensificação da produção de carne em pasto por meio da modulação das pastagens em piquetes para a adoção dos métodos de pastoreio de lotação alternada e rotacionada, e da correção e adubação do solo. Na safra 2016/2017 foram intensificados 230 ha, e para a próxima safra serão intensificados 637 ha. A meta de taxa de lotação para estas áreas é de 4 UA/há”, conta Adilson Aguiar.
Fazenda Acará (FAZAC)
Nos dias 10 e 12 de novembro, o professor Adilson Aguiar fez sua segunda visita de rotina de 2017 à Fazenda Acará (FAZAC), no município de Britânia, Goiás. É um projeto que o professor acompanha desde 1999 com duas a quatro visitas anuais. A propriedade desenvolve as atividades de agricultura e pecuária.
“A área total é de 5.633 ha, dos quais 3.839 são úteis. Destes 947 ha são irrigados por pivôs centrais, sendo 8 pivôs de lavoura onde são cultivadas 2,5 safras/ano (5 safras a cada 2 anos), com os cultivos de milho para produção de silagem de grãos úmidos, milho para silagem de espiga (“earlage”), feijão e soja. Entre os intervalos destas culturas as vezes é cultivado milheto para pastejo. Um pivô é explorado exclusivamente com pastagem para preparar animais para o confinamento onde em 67,8 ha pastejam entre 700 a 1.380 animais (no dia desta visita pastejavam nesta área 1.256 animais com taxa de lotação de 19,08 animais/ha e 10.2 UA/ha)”, destaca.
De acordo com o professor Adilson, na última safra 2016/2017, a pastagem irrigada alcançou produtividade da terra de 104 @/ha com ganho médio diário de 0,63 kg/dia. Os restantes 2.820 hectares estão em processo de intensificação cujos solos em 2015 receberam calcário e gesso agrícola e na safra 2015/2016 foram adubados com composto organomineral produzido com o esterco recolhido nos currais do confinamento e na safra 2016/2017 foram adubados com o esterco do confinamento e uma área mais intensificada recebem adubação química com N e K (nitrogênio e potássio, respectivamente).
“Durante o período chuvoso dos 2.820 ha, 1,230 ha ficam submersos devido às cheias dos rios Araguaia e Vermelho e o rebanho pasteja em apenas 1.590 ha. No dia da visita 3.859 animais pastejavam nesta área com taxa de lotação de 1.9 cabeça/ha e 1.01 UA/ha, mas mais animais de reposição estavam chegando e as compras vão continuar até a taxa de lotação alcançar a capacidade de suporte das pastagens”, explicar Aguiar.
O professor conta que somando as áreas do pivô e das pastagens de sequeiro as taxas de lotação estavam em 2.7 cabeças/ha e 1.43 UA/ha. A recria é feita em pasto e a terminação (engorda) em um confinamento com capacidade estática para 6.500 bois, no qual são confinados até 15.000 bois por ano, com meta de alcançar 18.000. No dia da visita estavam em confinamento 3.142 animais, porque no período chuvoso, por causa da formação de lama, a lotação estática tem que ser pelo menos a metade da capacidade no período da seca.
Neste projeto, o professor Adilson Aguiar é responsável pela orientação no manejo da pastagem (escolha de forrageiras; plantio e recuperação da pastagem; correção, adubação e irrigação do solo; controle de plantas invasoras e insetos pragas; planejamento de longo, médio e curto prazos etc). Nas visitas, entre várias atividades, o professor Adilson Aguiar ministra treinamentos para as equipes de trabalho das propriedades.
Fazenda Curral Velho
No dia 12 de novembro, o prof. Adilson Aguiar trabalhou pela segunda vez, em 2017, no projeto da Fazenda Curral Velho, na região noroeste do Estado de Goiás, no município de Matrinchã.
O primeiro trabalho de campo foi realizado no dia 16 de agosto deste ano. Ainda naquela visita tinha um ano que o professor Adilson vinha inventariando os recursos desta propriedade que estava em um processo de negociação para compra entre um cliente do professor Adilson e o antigo proprietário.
O negócio foi realizado em setembro e no último dia 12 o professor Adilson voltou à propriedade para apresentar o projeto de modulação das pastagens e avaliar os procedimentos já executados desde a compra da fazenda. O plano de negócio que o professor Adilson e o novo proprietário da fazenda estão avaliando é a recria intensiva de 2.000 a 2.500 machos em 180 hectares de pastagens no período chuvoso, com terminação destes em confinamento no período da seca, e a exploração intensiva de uma área irrigada por pivô de 78 hectares com cultivos de feijão, soja e milho (este no caso para a produção de silagem).